A Inglaterra teve a Guerra das Rosas. Ubatuba também tem sua guerra particular. Contra o atraso. Como todos sabem, elétrons em movimento constituem corrente elétrica. A energia elétrica é recebida nas casas e a corrente elétrica que circula nos aparelhos, propicia o conforto que todos merecem e têm direito. Geladeiras, televisões, rádios, liquidificadores, computadores e outros aparelhos que estamos acostumados a usar em nossa vida cotidiana, funcionam através do consumo de energia elétrica. Em certas regiões atrasadas da África não existe energia elétrica. No Haiti ocorre o mesmo. A música de Caetano Veloso diz que o Haiti é aqui. Será? A burocracia infernal que assola Pindorama desde Cabral, não quer que a energia elétrica vá até onde deve ir. Os responsáveis pelo atraso explicam, mas não convencem. Se a lei impede, então que a lei seja mudada. O que não podemos tolerar é ter no século XXI, uma localidade na fronteira dos dois estados mais ricos da união, vivendo sem energia elétrica. Cabe ao senhor governador usar a autoridade de quem quer ser presidente e terminar com essa aberração. Tome uma atitude governador. Mostre aos eleitores que essa coisa de ficar em cima do muro é ficção. Deixe que os elétrons fluam livremente através dos condutores, espalhando a centelha do progresso pelas matas verdejantes de Ubatuba. A humanidade agradece.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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