O assunto desarmamento começa a ganhar espaço na mídia. No dia 23 de outubro haverá o referendo que definirá a vontade popular sobre o assunto. A vontade popular é volúvel e pode ser conduzida por meio de artifícios enganadores. Não tenho uma idéia clara sobre o assunto, mas se perguntado direi que sou contra proibições. Tenho em mente que o tráfico de drogas é o maior disseminador da violência. Proíbe-se para inglês ver. Quem quiser comprar drogas compra em qualquer esquina. Qualquer droga. Isso só vai mudar quando as pessoas entenderem que é possível viver - e muito bem - sem se drogar. Até que aconteça, se é que um dia vai acontecer, as drogas continuarão sendo consumidas e alimentando a enorme e corrupta indústria do combate ao tráfico de drogas. Na esteira vem o tráfico de armas, a aliciação de menores e todos os problemas decorrentes. Fica, portanto, definido que aumentar proibições sem ter como efetuar a fiscalização e o controle real do que acontece, é mais uma realização do governo sindicalista do presidente Lula. Bazófia pura, diria a minha avó. Em tempo, não gosto de armas e não tenho amigos que gostam, mas o meu avô, que era um homem de bem gostava e tinha diversas. Apesar disso nunca atirou em ninguém.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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