O ministro Palocci deu um show na televisão. Mostrou segurança, coerência e preparo. Se alguma coisa for provada contra ele, ainda assim terá sobrevida na política. Afinal de contas, pecadores somos todos, se ele errou foi no passado, hoje está firme e forte conduzindo a economia brasileira. Com imensa sabedoria não mudou uma vírgula da receita de Malan. O discurso de Palocci me remeteu aos tempos de Juscelino. Quando ele ia para a televisão as famílias se reuniam para assistir, como se fosse um jogo de futebol importante. Quanta clareza, sobriedade e elegância tinha o presidente bossa nova. Também ficou claro o porquê de Lula nunca ter ido à televisão responder perguntas de jornalistas. Lula não tem o que dizer. Fora o script de chavões e citações futebolísticas, age como as bichas que só têm dois assuntos em pauta: mãe e Nova Iorque. Lula não fala de Nova Iorque, mas abusa de nossa paciência ao lembrar com insistência de sua santa mãezinha, que de tão pobre, nasceu analfabeta. Desmama ô meu. Você está velho pra ficar choramingando. Menas chorumela!
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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