Ontem sai para encontrar amigos e jantar no Senzala do Itaguá. É um programa que eu e minha mulher fazemos com freqüência. Estava uma noite maravilhosa, com temperatura agradável e pouco trânsito. Na mesa surgiu o tema "Festival gastronômico". Eu soube que este ano não vai ser realizado por falta de colaboração da Comtur. No ano passado o evento envolveu a Fundart e a Comtur e foi um sucesso. A Comtur está congelada, não ata nem desata. Seu presidente é um contador. Nada há contra ele, apenas o fato de não ser do ramo. O prefeito disse que o nomeou para comandar o processo transitório. Sua missão estaria terminada quando fosse decidido o que fazer com a empresa. Isso aconteceu há meses. Já era tempo de haver um desfecho. A Comtur vai continuar? Em caso de resposta positiva, seria bom que fosse pilotada por alguém do ramo, com conhecimento da área. Ubatuba é pobre, não pode desperdiçar recursos pagando salários que não retornam para a cidade. Por falar em pagar, é sabido que o cachê da cantora Ludmila Ferber é dos mais salgados. Tenho curiosidade em saber quanto ela recebeu pelo espetáculo em Ubatuba. E também quem pagou. Ontem enviei um e-mail para ela perguntando. Estou pensando em convidá-la para um show, preciso saber quanto vou desembolsar.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).