A tropa de choque pró-Lula começa a radicalizar. Se dependesse deles teríamos um golpe de estado para perpetuar o "Líder" no Planalto. Não haverá golpe. Já houve. Não deu certo. O ex-primeiro ministro José Dirceu, que ama o poder absoluto, cercou-se de "yes men". Delúbio, Silvinho, Genoíno, o exército de Dirceu parecia o exército de Brancaleone. Definitivamente não poderia dar certo. A tropa de choque pró-Lula já admite fritar Dirceu para que Lula permaneça onde está. Para continuar drenando o dinheiro do país para os cofres dos bancos. Para continuar fazendo discursos sem nexo. A tropa de choque pró-Lula tem fé. Contra a fé não há argumentos. Em tempo. O PSDB e o PFL querem tirar Lula da presidência. Isso não é crime. Na democracia existe alternância. Lula chegou lá fazendo oposição, é direito da oposição tentar tirar Lula de lá. A tropa de choque pró-Lula não consegue conviver com a realidade. Seus membros acreditam na luta bíblica entre o bem e o mal. Lula é o bem. O resto é apenas o resto, ou seja, o mal. De qualquer forma, na próxima eleição, caso Lula seja candidato, não votarei nele.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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