Está em cartaz o filme "A fantástica fábrica de chocolate". Produção norte-americana. Ao mesmo tempo, em Brasília, estreou a peça "A fantástica fábrica de dinheiro", tragédia em um ato protagonizada por Marcos Valério, o maior dos atores mineiros. A comissão parlamentar mista de inquérito que começou a investigar as atividades do Carequinha está procurando uma forma de pisar no freio. Sem perder a eleição vindoura. Aliás, quem vai pagar as campanhas quando Valério sair de cena? O habilidoso homem da mala também ajudou alguns tucanos emplumados. Daqui a pouco vão descobrir que tem gato na tuba. Melhor parar a orquestra. Brincadeira tem hora. Investigar tudo bem, mas há limites a observar. Não podemos esquecer da ética. Da decência. Da família brasileira. Dos valores cristãos. Será que ninguém percebe que essa onda de denúncias pode levar o Brasil ao abismo? Vamos voltar aos bons tempos de três meses atrás. Lula comendo uma picanha e viajando para salvar o mundo. Dirceu fazendo o que sempre fez. Trapalhadas. Quando sair da política o ex-ministro irá contracenar com Renato Aragão. Ou com Larry, Moe e Fidel. Consultado para apoiar a CPI nas investigações, o detetive Dick Tracy desconversou. Hoje vazou na imprensa que ele teria feito uma retirada das contas de Valério. Até tu Dick!
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).