Há duas questões pendentes na administração de Eduardo César que precisam de solução urgente. Uma é a Secretaria de Agricultura e Pesca, que está acéfala. A "secretária" não é secretária, é apenas alguém que responde pela secretaria sem poder assinar como titular por não ter sido liberada do serviço público estadual. É uma situação admissível e compreensível por um curto espaço de tempo. Não para sempre. A chefe de gabinete pode assinar por algum tempo, porém há risco desse tempo ultrapassar o permitido pela lei, se é que já não ultrapassou. Um aviso: esse expediente pode dar cassação de mandato por improbidade. Depois não digam que não sabiam. Já há na cidade grupos cuidando disso. Uma pergunta. Não existe em Ubatuba alguém capaz de ocupar o cargo sem impedimentos? Se não existe, importem de Caraguá, de São Sebastião ou até do Japão. Mas façam alguma coisa. Vale arriscar o pescoço por tão pouco? A outra questão é a COMTUR. Primeiro iam fechar, depois não puderam fechar. Entre idas e vindas nada foi decidido. Afastados os que lá estavam, que bem ou mal eram do ramo, foi nomeado para o cargo de gestor um contador que não entende nada do assunto. O tempo está passando, a auditoria contábil já deveria estar pronta. Disseram que a intervenção duraria apenas dois meses. O prazo estourou há muito tempo. O contador continua recebendo um polpudo salário para nada fazer e a cidade aguardando um pronunciamento sobre o que será feito. Do jeito que está não dá para continuar.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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