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COLUNISTA
Alexandru Solomon
27/02/2015 - 15h00
Triste sina
 
 

O hipocondríaco sossega somente depois que sua própria autópsia revelar quanto esteve certo.

Acordou com uma baita dor de cabeça, dessas como havia muito tempo não experimentava. Espreguiçou-se, sem se esquecer de dirigir poderosas invectivas a essa cefaleia que não largava do seu pé, isto é... bem... o jogo de palavras não era de todo ruim. Lá fora um dia lindo, como geralmente acontece nos dias ironicamente chamados de “úteis”, antes ou depois dos feriados prolongados, e quase nunca durante essas dádivas do calendário. Os filhos, fora de casa, sempre prontos a declarar sua independência, especialmente após receber suas mesadas. Tchau, velho, até terça! Tudo conspirando para que pudesse desfrutar de uma lua de mel de breve duração. Apenas um fim de semana, mas não seria qualquer um, justamente por ser pro lon ga do. Se, pelo menos, essa dor lhe desse uma trégua e diminuísse um pouco.

A última tomografia, feita duas semanas atrás, nada acusara.

O laudo era claro: “Nenhuma anormalidade” — era a conclusão formulada no jargão da classe médica, convenientemente decodificado pelo seu clínico. Seguiam-se três assinaturas.

A de um inepto, provavelmente, e as de seus dois cúmplices. Como conciliar o quadro de normalidade com essa dor persistente? Talvez aquela troica houvesse, por distração, comodismo ou pura incompetência, deixado de solicitar um exame de ressonância magnética. Ou pior — essa hipótese era apavorante —, quando da realização da tomografia, o “mal insidioso” ainda não era detectável, por estar, até o momento, numa fase incipiente.

Colocou o travesseiro em cima da cabeça e tentou dormir mais um pouco. Dormir? De que jeito? Ocorreu-lhe que, mesmo se houvesse se submetido a um exame de ressonância que nada acusasse, só poderia ter adquirido a certeza de, até aquele momento, gozar de boa saúde. Aqueles mafiosos sustentariam cinicamente que, na meia hora anterior ao falecimento, ele ainda estava vivo. Ou não? Com mais razão na já distante data da avaliação anterior. Duas semanas representam uma eternidade, especialmente no caso de doenças galopantes. Com o travesseiro em cima da cabeça, tentou sufocar o “mal”. Possivelmente, devesse repetir os exames. A tranquilidade não tem preço, embora tenha custo... Foi interrompido pela entrada de sua esposa. Vinha alegre, arvorando um sorriso demolidor. Sua marca registrada. Não era o momento de assustá-la.

— Bom dia, amor! Passou das nove da matina, o sol brilha, os pássaros gorjeiam, estamos sós. Tudo conspira para a nossa felicidade.

— Oooi — um oooi triste, conformado com sua desdita. Procurou não carregar no tom, para não a intranquilizar.

— Querido, chega de preguiça. Vamos sair, vamos passear um pouco. A cidade está vazia. Não quer sair? Perfeito! O apartamento está vazio. Tem alguma ideia criativa? Sei que é capaz disso...

— Desculpe-me. Estou com uma tremenda dor de cabeça.

— A decisão de não afligir sua mulher havia resistido algo como um minuto, se tanto.

— Ai, de novo! Mas dói como?

— É uma dor surda — sem dramatizar em excesso, conseguiu, numa avaliação subjetiva, dar a entoação adequada ao quadro.

— Ah, não são pontadas como na semana passada. Uma dor surda... daquelas que mal ouvem os gemidos da gente? Não seria uma dor muda? Pense bem antes de responder visivelmente, ela não estava dando importância às suas palavras.

— Estou falando sério. É uma dor dentro da cabeça. Entende? Bem dentro. E parece que o mundo está girando. Girando sem parar.

— Olha, Galileu também achou que o mundo girava e teve muitas dores de cabeça com a Inquisição. Será que estamos revivendo o episódio, com alguns séculos de atraso? Quer que lhe faça um chá? Preparei a bandeja com a última refeição do condenado, está tudo pronto. Só não sabia se queria chocolate ou chá.

Como poderia explicar àquela criatura adorável que não estava interessado minimamente no café da manhã. Com todos os problemas que se acumulavam, fazia algum sentido optar por chá, café ou chocolate? Seria ridículo!

— Não brinque assim! Estou apavorado. Se mexer bruscamente a cabeça, sinto como se algo estivesse solto lá dentro. Entende, se ficar sacudindo, assim... Veja!

— Experimente mexer com suavidade. Para que mexer bruscamente? Não é um cachorro exposto na vitrine de um pet shop, depois de tomar um belo banho. Já lhe disseram tantas vezes que parasse de se preocupar com esse tipo de alarmes, sempre falsos. O seu irmão vivia repetindo isso, até desistir.

— Mas ele é ginecologista. Ele não entende...

— Pelo menos, ele pode tranquilizá-lo em parte. Não é uma gravidez extrauterina, como a de Júpiter. Não há uma nova Minerva, prestes a sair do seu crânio. Tranquilize-se, não há nada solto lá dentro. Quiçá, na pior hipótese, um parafuso... Falando sério: Não quer mesmo que lhe prepare um chá? Já olhou o relógio? Ânimo! “Despijameie-se” logo, e vamos sair.

— Mas como pode ser tão indiferente? Fiz o possível para não alarmá-la, mas acho que deveremos chamar o médico. Não meu irmão. Ele nunca dá atenção ao que falo. Ele é uma vítima da especialização, não possui mais a visão do clínico geral...

— ... que você possui, mesmo sem ter cursado medicina.

Conhecendo-o, já mediu sua temperatura, enquanto fiz a minha caminhada matinal? Será que, desculpe eu insistir, não quer mesmo um chá? Acho que seria uma boa ideia.

— Se não sentisse tontura ao ficar de pé, gostaria muito de caminhar com você. Além de adorar acompanhá-la, não devo me descuidar das minhas coronárias. Infelizmente, nessa fase, devo dar atenção à ameaça maior e deixar as coronárias num segundo plano. Aliás, nem sei se caminhar seria indicado na minha atual condição. Agendarei primeiro um teste de esforço. Ao menos esse tipo de teste é monitorado por um médico e, se houver alterações no meu eletro, ele já me faz parar, evitando o pior. Sinto ter de expor assim minhas misérias, mas o que posso fazer? Já não sei mais.

— Falava em andar algumas centenas de metros, alguns quarteirões, não correr uma ultramaratona. Vamos voltar à minha pergunta e esquecer as tais misérias. Mediu a temperatura?

De fora, o ruído de uma sirene de ambulância fez-se ouvir, mais forte, mais forte ainda... a seguir, decresceu. Teria sido aquilo uma triste coincidência, um sinal? E se fosse um sinal? Acreditar numa tolice dessas era demais, até para ele.

O sorriso da esposa revelava a espera por uma resposta. Ah, sim, a temperatura.

— Achei desnecessário. Para o que suspeito, não há aumento sensível de temperatura. Os sintomas são outros.

— Naturalmente, já existe um diagnóstico prévio elaborado a partir de suspeitas, que se baseiam nos seus profundos conhecimentos. O que será que o destino cruel lhe reservou desta vez? Creio, se me permite sugerir, que seria muito importante medir a pressão também.

— A pressão! Como não pensei antes? Será que estou sofrendo um AVC?

— Um AVC fulminante, que se manifesta com intermitência, semana sim, semana não. Esse caso enriqueceria a literatura médica. E por que, de repente, fica levantando os braços e fazendo caretas? O que deu em você?

— É uma dica importante que recebi através de um e-mail. Levantar os braços, mostrar a língua, proferir uma frase qualquer. Caso consiga, e estou conseguindo isso, a hipótese do AVC pode ser descartada. Sei que existem os falsos negativos, é impossível lidar com certezas, mas trata-se de uma ferramenta até certo ponto valiosa. Ainda falam mal da Internet quando me permitiria identificar a ocorrência de um acidente...

— ... vascular cerebral... Tudo indica que não foi dessa vez.

— Concordo. Meu quadro é incompatível com um AVC, mas essa dor de cabeça pode ter na origem um aumento de pressão. Tomara que seja apenas isso. Mesmo se você não tivesse mencionado, eu teria me agarrado a essa possibilidade. É isso! Minha pressão pode ter dado um pulo. Ao menos, você sabe que isso pode ter acontecido. Admita! A hipertensão é traiçoeira, ela é, como dizem, assintomática. Ela se instala sem ser notada. É assintomática. Puxa vida, já disse isso! — Seria essa repetição um outro sinal, alguma perda de memória? — Muito mais tarde aparecem deformações na aurícula... Pois é, e seria necessária uma eco para identificar essas deformações na aurícula...

— Ventrículo.

— Só queria ver se estava prestando atenção. Eu lhe conto algo sério e você fica olhando o jornal. Tanto é que só reparou no erro quando incidi nele pela segunda vez. Lendo o quê?

— O obituário, naturalmente, mas não encontro você. Falando sério, estou procurando uma boa peça de teatro. Não faltam opções... Na sala *** está passando O doente imaginário. Molière poderá colaborar comigo.

— Está tentando desconversar. Poderia me dar o aparelho de pressão? O que preciso para comovê-la? Ter um enfarte? Olha, li em algum lugar que os enfartes acontecem com maior frequência na parte da manhã.

— Então, está fora de perigo. Já é quase meio-dia. O que dizem as estatísticas?

— Não sei, mas acho prudente evitar os esforços.

— Já sei. O seu estado de extrema debilidade não lhe permite locomover-se até a estante e apanhar o aparelho. Os riscos seriam enormes, tenho de admitir. A salvação poderia estar no chazinho que...

— Não faça pouco, claro que posso levantar e apanhar o aparelho, mas, se assim fizer, a medida poderá ser falseada.

— Mas é claro! Como pude me esquecer? Um esforço dessa natureza, dessa magnitude, dessa inimaginável intensidade. Não, não podemos correr o menor risco. Apanharei o aparelho imediatamente.

O silêncio reinou durante os intermináveis, para ele, segundos necessários à tomada de pressão.

— Então?

— 124 por 84.

— Uma pressão perfeita. Para a sua idade provecta. Para qualquer idade, aliás. — Será que ela ostentava essa indiferença pontuada de ironias para não me apavorar? A hipótese o atemorizou. Ela sabia de algo, detinha uma informação e a ocultava. O laudo que lhe fora entregue não era o verdadeiro. O documento autêntico estava com sua mulher, e ele recebera uma falsificação da verdade. Mais dia, menos dia, não haveria mais meio de lhe ocultarem sua real condição.

Resolveu certificar-se.

— Por favor, diga. Está me escondendo algo?

— Só se for minha impaciência ao vê-lo perder seu tempo com esse aparelho. É muita falta do que fazer.

— Não ria! Em primeiro lugar, o doutor Edson já me alertou sobre a falta de confiabilidade desses medidores eletrônicos.

Por isso, ele só usa o tradicional. Acho que seria bom termos um. Supondo que o resultado da medida esteja correto, não estou gostando muito da mínima. Valor limítrofe. Acho que vou medir mais uma vez. Com apenas uma medida seria impossível captar uma tendência. O aparelho pode ter dado uma informação falsa, ou, pior ainda, muuuuito pior, medi justamente num raro momento de pressão normal.

— Certo, não vamos colocar sua saúde em risco. E por que apenas mais uma medida, quando uma série delas seria melhor ainda. Depois vamos determinar a média e o desvio padrão, vamos traçar a curva de Gauss. Conte comigo. Cursei dois semestres de Estatística. Ou quem sabe, seria preferível ficar monitorando continuamente... Um holter... Não se esqueça de que seria prudente medir a pressão em ambos os braços. Medidas diferentes podem indicar...

— Chega de gozação! Estou procurando desesperadamente um elemento benigno que justifique minha dor de cabeça. Não percebe que, se a pressão for normal, a causa da dor pode ser muito mais grave.

— Agora estou entendendo. Devo torcer para que sua pressão esteja fora do normal? Ou devo lhe preparar um chá? Um bom chá pode operar milagres. Ou descrê da eficácia da medicina alternativa para controlar a pressão, especialmente nos casos desesperados, quando a ciência médica jogou a toalha?

— Com a sua ironia, ela vai ficar anômala mesmo sem causa orgânica! Essas espetadas contínuas me dão vontade de...

— Vontade de...? Gosto de você assim, combativo. Pelo menos mostra que está juntando suas últimas forças para... para o que mesmo? Já sei. Para tomar um chá. Sair para passear, nem pensar.

E se ela estivesse certa? Quem sabe? Tomara! Não era o caso de se expor ao ridículo, enquanto persistissem apenas dúvidas sem maior embasamento.

— Silêncio, não devo falar enquanto meço a pressão.

— Nem eu, obviamente. Qualquer irritação, e sua máxima poderá ser afetada.

— Pronto: 129 por 84.

— Infelizmente, sua pressão está normal. Meu herói...

— Infelizmente mesmo, se bem que a máxima aumentou um pouco.

– Por que em vez de ficar se torturando, não toma seu café, ou um chá? Daí, vamos sair. Vamos até o parque com o cachorro.

Foram interrompidos pela entrada de um furacão sobre quatro patas. O belo labrador veio correndo, pulou na cama e deixou sua bola, claro convite para começar a tradicional brincadeira.

— Quieto, Dax! — Nem o cachorro percebera o drama, e ainda dizem que esses bichos sentem a proximidade da...

— Dax, deixe seu dono agonizar em paz — sem entender por qual motivo ninguém jogava a bola, Dax se pôs a latir, sem sucesso. Tamanha foi a frustração, que emitiu alguns falsetes totalmente incompatíveis com seu porte.

— Por falar nisso. Ele tomou a vacina contra a raiva?

— Ele tomou, e acho que eu deveria ter tomado também.

Consegue às vezes me tirar do sério. Acho graça até um certo ponto, mas tudo tem limite. Passou a dor de cabeça?

— Diminuiu muito. Isso me preocupa. A perda de sensibilidade pode ter causas que nem sei avaliar. Sabe, não lhe revelei outro dado que me inquieta. Esqueci o nome daquele ator do filme Titanic. Faz horas que tento, sem sucesso, me lembrar.

— Leonardo DiCaprio. Se eu tivesse esquecido o nome dele, não teria dado a menor pelota, mas você... No seu caso desesperado, não lembrar o nome do Leonardo DiCaprio...

— Esse mesmo. Como explicar essa falha na memória? Como explica o fato de ter repetido, instantes atrás, a mesma coisa?

— Repetir coisas diferentes seria estranho.

— Certo, fiquei maluco... Mas como interpreta esse fenômeno?

Seria uma primeira investida do... alemão?

— Simplesmente inexplicável. Nunca antes na história deste país, uma pessoa perfeitamente saudável esqueceu o nome do Leonardo DiCaprio, muito menos se referiu ao mesmo fato com menos de um minuto de intervalo.

— Algo não está cem por cento.

— Fiquemos então com os noventa e nove por cento. Pensou na banal hipótese de não ter nada? Absolutamente nada?

Não! Como imaginar um absurdo galáctico como esse? Vamos nos preparar para o pior. Se os sintomas se agravarem, encararemos a hipótese da eutanásia. Sei que é ilegal, mas terei de correr o risco.

— Não fale assim comigo. Não mereço. Acredite! Quero que tudo isso não passe de uma série de alarmes falsos. Mas se não forem? Sabe que me preocupo por sua causa e por causa dos meninos. Se eu vier a faltar...

— Agora está falando como um corretor de seguros. Está faltando é com a caridade. Chega! Se vier a faltar... Ora... A quem oferecerei o chá?

— É triste, eu sei. Logo serei esquecido. Os que partem raramente são lembrados. Não serei a exceção. As feridas cicatrizam- se rapidamente. Você irá refazer sua vida. É mais do que natural. De uma coisa esteja certa: não encontrará nunca mais o mesmo amor.

— Nem essa loucura...

— Eu gostaria de partir deixando uma doce lembrança.

Quase vinte anos juntos. Passaram tão rápido. Nem foram eles, fomos nós! Duas décadas! — Pressentiu a chegada das lágrimas, mas conseguiu recobrar o controle.

— Pois é! Durante esses vinte anos, sem contar os três de namoro, você teve talvez uns dois resfriados. Está um touro de saudável. Não sei por que tem de achar sempre que está doente. Parece que seu maior prazer é imaginar que esteja com alguma moléstia incurável. Seria bom levar em consideração que não fui feita de aço inox para resistir indefinidamente a esse monte de insanidades!

De repente, percebeu que a dor de cabeça se fora. Tudo poderia acontecer ainda, inclusive o pior, mas, naquele instante, não sentia dor nenhuma.

— Agora a cabeça não dói mais. Venha me dar um beijo. Cuidado! Assim está me esmagando. Pronto! Viu o que fez? Agora sinto dor de barriga.

Enquanto beijava a mulher, o medo voltou a paralisá-lo. E se fosse uma peritonite? Evitou compartilhar a dúvida com ela. Ela era adorável, era a paixão da vida dele. Mas quanta indiferença! Agora mesmo, o peso daquele corpo maravilhoso causara uma dormência no seu braço esquerdo. Ambos sabiam o que isso poderia significar. Faltava a dor que irradiaria até o maxilar. Simples questão de tempo. No entanto, ela jamais se preocuparia com a luz vermelha acesa. Talvez o som da sirene da ambulância a fizesse compreender, tardiamente, a enormidade do erro de ter subestimado os sinais que um organismo doente estava emitindo.

Por vezes, ele se surpreendia, ao lembrar Proust, tentando entender como era possível gostar tanto de uma mulher tão insensível, que nem era seu tipo.

Crônica do livro “A luta continua”, Ed. Letraviva.


Nota do Editor: Alexandru Solomon, formado pelo ITA em Engenharia Eletrônica e mestrado em Finanças na Fundação Getúlio Vargas, autor de “Almanaque Anacrônico”, “Versos Anacrônicos”, “Apetite Famélico”, “Mãos Outonais”, “Sessão da Tarde”, “Desespero Provisório”, “Não basta sonhar”, “Um Triângulo de Bermudas”, “O Desmonte de Vênus”, “Plataforma G”, “Bucareste”, “A luta continua” e “A Volta”. Nas livrarias Cultura e Siciliano. E-mail do autor: asolo@alexandru.com.br.
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