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COLUNISTA
Sidney Borges
10/04/2005 - 11h08
Começamos mal!
 
 

Na eleição municipal de São Paulo em que Jânio Quadros derrotou FHC, pela primeira vez foram usados computadores na redação onde eu trabalhava. Serviram para informar o público interno, a cada instante era fornecido um panorama detalhado da votação. Na minha sala, na praça Marechal Deodoro, redação da Central Globo de Jornalismo, foi instalado um terminal. Era um artefato desajeitado e feio, mas muito eficiente. Três horas depois de iniciada a apuração a primeira prévia abrangente apareceu na tela. Exibia números que computavam votos apurados em todas as urnas. Deu para fazer a projeção que contrariou os colegas do partidão, que comemoravam ruidosamente a vitória de FHC. Jânio levaria a melhor, números não são passíveis de interpretações cabalísticas. São exatos, claros e cristalinos. Não deu outra. Eleito, Jânio pintou os ônibus de vermelho e fabricou alguns de dois andares, para matar as saudades de Londres. Aqui em Ubatuba, iniciado o mês de abril, já dá para fazer projeções sobre o governo. Com base nos primeiros cem dias, é possível antever como serão os próximos. Terminou a fase inicial, o fantasma da herança já não pode ser mencionado. O panorama não é dos mais alvissareiros. Pouca ação, empreguismo de pessoas desqualificadas, falta de planejamento e excesso de publicidade sobre atos banais. Ainda estamos esperando o governo começar. A população evoca o fantasma de Paulo Ramos, comparando as duas administrações. Paulo Ramos foi péssimo. Se voltasse seria péssimo novamente. Não sabe fazer diferente. Eduardo César ainda tem tempo para começar a governar. Se não fizer isso logo, cairá em descrédito. Ao atender os compromissos de campanha, demasiadamente onerosos, está colocando em risco sua carreira política. Deveria ter em mente que se tiver sucesso não haverá limites para sua ascensão. Se, no entanto, continuar como está, agradando a gregos e troianos, poderá ir por água abaixo, como foi a ponte da Ressaca. Se isso acontecer será abandonado pelos que hoje o cercam, que certamente partirão em busca de um novo amo. O poder sempre é rodeado de oportunistas. Na sua imensa maioria, um bando de incompetentes. A cidade contempla com expectativa. E de olho!


Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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