O comportamento das massas é sempre uniforme. Senão como explicar o nazismo? Será que não houve quem percebesse que a Alemanha não tinha como vencer a guerra contra a Europa? Sempre que digo isto replicam afirmando que quase ganhou. Mas o que interessa o quase se no fim das contas perdeu? O cigarro é o vilão do momento, já foi herói. Nos anos das décadas de 1950 e 1960 a maioria fumava. Era bonito fumar, charmoso, másculo para os homens e sensual para as mulheres. Todos fumavam, ou melhor quase todos. Meu amigo Celso Casoy tinha um sítio no qual morava um velho índio, Bidú se não me falha a memória. Bem catequizado pelos jesuítas acreditava no que tinham lhe ensinado. Suponho que mais do que os catequizadores. Uma vez ele estava na casa do meu amigo enquanto discutíamos a morte. Atento, em certo momento interveio dizendo que não iria morrer. Não bebia, não fumava, não mentia e não queria saber de sexo. Sem pecado, não iria morrer. Ficamos sem saber o que dizer, meditando sobre os estragos que os jesuítas fizeram na pobre cabeça. Pouco tempo depois morreu, sem nunca ter fumado! Espero que esteja no paraíso, ainda que deslocado, há poucos índios lá. Pagãos, geralmente vão para o inferno! Haverá exceções?

Wallis Simpson conhecia a arte de pompoar, segundo Jorginho Guinle, que a conheceu pessoalmente, não sei se biblicamente. Pompoar consiste em contrair os músculos vaginais de tal forma que a mulher que conhece o assunto enlouquece qualquer homem. O quase rei Eduardo VIII ficou alucinado com a habilidade da vagina mágica da americana divorciada, que posteriormente concedeu favores a um vendedor de carros também americano, que sem ser nobre ficou deveras impressionado. Outro dia assisti a um vídeo em que uma mulher oriental fumava pela vagina e também arremessava bolas de pingue-pongue. Confesso que temi pelo pior. O que mais ela saberia fazer? Uma idéia passou com força pela minha cabeça: jamais entrarei numa dessas!