O jornal "A Cidade", de 12 de fevereiro de 2005, trouxe, na página 11, um anúncio da Comtur que reproduzimos abaixo, exatamente como foi publicado.

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA SEGUNDO SOLICITAÇÃO DO ACIONISTA MAJORITÁRIO, EM CARÁTER DE URGÊNCIA. (ofício GP/Esp./s.n.)
CONVOCAÇÃO 02/05

Senhor Acionista,
Vimos através da presente convocá-lo para Assembléia Geral Extraordinária da Companhia Municipal de Turismo de Ubatuba, a realizar-se na Sede da Companhia, na Praça 13 de Maio, 200 Centro - Ubatuba/SP, no dia 24 de fevereiro de 2005 (quinta-feira), às 20:30 horas em primeira convocação com no mínimo 51% dos acionistas e, em segunda convocação às 21:00 horas, com qualquer número, para tratar de assuntos da seguinte ordem do dia:
1. Dissolução da Companhia Municipal de Turismo;
Certos de contar com a presença de V. Sª, subscrevemo-nos,
Atenciosamente,

Ubatuba, 02 de fevereiro de 2005
Patrícia Ortiz Monteiro
Diretora Presidente

Cabe uma ampla discussão sobre o porquê da atitude extrema. Como cidadão não estou satisfeito em saber que a Comtur poderá ser extinta. Não conheço as razões que levaram o executivo a propor solução tão drástica. Em outros municípios onde existem empresas semelhantes, elas sabidamente prestam bons serviços. A Comtur deve ser administrada profissionalmente. Desde que vivo em Ubatuba acostumei-me a vê-la sendo ofertada como brinde de campanha. Empresas têm um papel a desempenhar e uma função social a cumprir. Não são meros suportes para acomodar aventureiros políticos sem preparo. É um filme velho que já estamos cansados de assistir. Em situações como essa a cidade deve ser chamada a opinar, porém, antes deve ser informada do que há, para poder decidir a partir de dados concretos. Não é correto impor uma solução cujo propósito não está totalmente claro.