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COLUNISTA
Mariza Taguada
19/06/2010 - 08h33
O justo valor
 
 

Uma das concepções fundamentais da sustentabilidade é a do valor justo. Nossa! pareceu de repente que vou criticar sistemas políticos, econômicos, sociais, de direita ou de esquerda, que se baseiam no inverso: na injustiça e na exploração. Não quero criticá-los, quero transformá-los! Aliás, é uma mudança que já vem ocorrendo e é um caminho que se descortina para o povo mais espremido pelo sistema vigente, simplesmente porque oferece a possibilidade de sobrevivência digna.

Pagar o valor justo por mercadorias é o mínimo que o consumidor deseja. Receber o valor justo pelo seu trabalho é um direito básico do trabalhador. Já pensou se a lei da oferta e procura fosse regida pelo Justo Valor?

Tudo isso é questão de consciência coletiva que só mudará quando as consciências individuais mudarem. O que muda uma consciência individual? A Educação! Mas não cabe mais a educação dos sistemas antagônicos que servia para mantê-los. A educação para a sustentabilidade é voltada para a prática de comportamentos e atitudes conscientes perante a vida. Não é falar somente sobre a garrafa plástica que nunca se desmancha e polui, é ter a atitude de não jogar no rio, na rua, na praia a tal garrafa e mais ainda é não produzi-la mais! O homem não é tão criativo? Invente, então, outro tipo de embalagem.

Vale mais sair com os alunos para limpar uma praia qualquer, melhor ainda, seu próprio bairro do que milhares de aulas faladas diante da lousa. A sustentabilidade requer uma metodologia de projetos em que a ação venha acompanhada de informações e do conhecimento científico, isso sem dúvida transforma as consciências e vale dizer, é uma forma de aprender de maneira divertida e prazerosa.

É justo para nossa juventude passar mais de doze anos na escola e chegar na fase adulta sem nenhuma preparação para o mercado de trabalho? É justo para os pais que trabalham tanto para os filhos estudarem, verem seus filhos atraídos para o mundo da marginalidade por falta de opção de realização no trabalho honesto? Qualquer leva-e-traz de drogas ganha mais que um professor! Isso é justo?

É, essa questão do Justo Valor é maior do que pensava. Damos o justo valor aos nossos pais, avós, mais velhos? Damos o justo valor aos esforços dos nossos filhos? Damos o justo valor ao profissional que faz bem o seu trabalho? Os salários representam um justo valor para aquele que trabalhou mesmo? Etc. etc. etc....

Quer mudar? Comece pegando um livro na biblioteca, algum que chame sua atenção ou pela capa, ou pelo assunto, ou... e descubra o que ele tem a dizer... depois é colocar em prática tudo de bom que se aprendeu!


Nota do Editor: Mariza Taguada, professora de profissão e artista de coração, é paulistana e moradora de Ubatuba (SP) desde os velhos tempos.
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