Eu sei de políticos que compraram votos, também sei de eleitores que venderam votos, mas não posso publicar. Na hora do crime eu não tinha um gravador em mãos, não registrei a fraude. Sem provas não há crime, portanto se eu der nome aos bois estarei infringindo a lei e certamente serei processado por injúria, calúnia e difamação. No entanto, resta o boca-a-boca, eu sei, tu sabes, nós sabemos, todos sabem. A cidade sabe quem comprou votos. Um dia essa prática nefasta vai acabar, até lá teremos de conviver com antas espertas.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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