Capítulo I: A Fadinha da varinha curtinha Com os times em campo a disparidade das forças fez com que a maioria apostasse em placares esdrúxulos. Por exemplo 10 a 0. Waal!
Havia a remota possibilidade de uma andorinha fazer verão, digo remota pois é voz corrente que uma andorinha não faz verão, embora nesse caso a realidade talvez contrariasse a voz corrente. Vocês verão. Waal! Nove a um tá bom. Tá bom pra mim, tá bom pra você, tá bom pro nenê. Pra todo mundo pralinete Nestlé. Não tava bom para a Fadinha estroina que tem uma varinha pequenininha que onde toca estraga. Para mim tem que ser 8 a 2. Eu tenho a força, tenho poderes, comigo ninguém pode. Waal! A ave aquática sentiu os peixes fugindo do bico e decretou rebelião. Juntou os que dizem amém e ensinou que é melhor dizer venha a nós o vosso reino. - Ou nós ou a Fadinha da varinha curtinha. O Rei hesitou. Waal! - Então fique com a Fadinha e nós ficaremos com o reino. O placar está 3 a 7. Quem vai levar? A Fadinha fica ou sai? Aguarde o próximo capítulo. Emocionante! Waal!
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
|