Ontem um amigo me perguntou o que estou achando das campanhas(?). Primeiro eu perguntei a quais campanhas ele se referia, com os imbróglios jurídicos que há tudo indica que não teremos campanhas. Nada de propostas, o negócio é constituir uma banca de advogados e tentar impugnar os adversários. O tiro pode sair pela culatra. Conheço um cidadão na cidade que foi processado dezenas de vezes por inspiração do mesmo causídico, apelidado aos quatro cantos de "Comissão Processante". O cidadão em questão ganhou todas. Se eu fosse advogado e colecionasse tantas derrotas humilhantes procuraria a rocha Tarpéia e me lançaria ao infinito. Mas voltando às campanhas, posso fazer uma comparação esportiva, tão a gosto do presidente Lula. A diferença fica por conta das origens, ele chegou de pau-de-arara terrestre do Nordeste, meus ancestrais de pau-de-arara marítimo da Itália. Ele prefere futebol, eu gosto mais de corridas. Nós italianos somos chegados às máquinas. Pois bem, a campanha parece uma corrida de Fórmula 1 com o safety car na pista. Está tudo embolado. Desse jeito pode dar Ferrari, MacLaren ou Honda, aliás, prestem atenção à Honda. Os japoneses estão melhorando a cada prova.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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