Hoje vou comemorar o reveillon. O verdadeiro. Aquele de dezembro é pra inglês ver. No Brasil o ano começa depois do carnaval, ou seja, quarta-feira. Começa com meio feriado. “Nestepaiz” ninguém é de ferro, nada mais justo do que o merecido descanso. Mas voltando à festa, convidei alguns amigos. Por ordem alfabética: Jairo dos Santos, Luiz Moura, Paulo Ramos, Pedro Tuzino, Rogério Frediani e Sérgio Caribé. Meia dúzia que não tem nada a ver com a meia dúzia do rádio, que só atrapalha. Bem, pelo menos cinco não atrapalham. Os convidados ainda não deram resposta. Não faz mal, ainda que não venham à meia-noite estourarei um prosecco Salton, geladíssimo, e gritarei baixinho para não incomodar vizinhos e passarinhos: - “Viva o ano novo”. Mas caso apareçam, ficaremos contando histórias edificantes até o dia nascer. Adivinhem do que falaremos? Quem acertar ganha uma passagem para Caraguatatuba. Com direito a café com bolinhos na rodoviária. O vice-prefeito Domingos dos Santos, homem de bom gosto, é grande apreciador de bolinhos. Vou convidar o Domingos também, em casa tem uma lata cheia de bolinhos de chuva. Foi a tia Cotinha que fez. Com o Domingos estenderei o convite ao Jija, ao Ézio Pastore e ao professor Corsino. Não convidarei mais ninguém porque a casa é pequena. Espero que entendam. Em todo caso feliz ano-novo a todos. Ano-novo, vida nova, como dizia... quem mesmo? Alguém disse isso, tenho certeza.
|