| Castelo das Artes | | | | Essencial. |
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Tem uma coisa na arte que é lindo de acompanhar: algumas pessoas têm uma centelha que queima, ilumina e incendeia, são especiais! Acompanho isso no Bado Todão, no Julinho Mendes, no Luiz Brener, na Carla Terra, no Luciano Draetta, na Jessyca, no Cardim, no Adriano Leite, no Vandinho, essas pessoas se iluminam, não é a luz, não é maquiagem, é além! Nós, os simples mortais, viramos platéia diante da beleza que nos encanta. Quanto custa isso??? Será que nós já conseguimos “pagar” o trabalho que os artistas do Litoral Norte nos proporcionaram?? Não, sinto que não, há uma dívida atroz, que escorre pelas nossas mãos... Eles se reinventam, criam projetos, participam de editais, procuram patrocinadores... Mas nós, os simples mortais, estamos aquém com os míseros ingressos, que como conta gotas, pingam para estancar o essencial, o que é básico, do dia a dia. Quem será o santo a rezar? Santa Cecília, Santa Cruz? Santo Antônio? São Sebastião? Nossa Senhora D’Ajuda???? A ARTE, mais do que nunca, se mostra necessária nesse momento de escuridão e dor, Valei-me!
Nota do Editor: Maria Angélica de Moura Miranda é jornalista, foi Diretora do Jornal "O CANAL" de 1986 à 1996, quando também fazia reportagens para jornais do Vale do Paraíba. Escritora e pesquisadora de literatura do Litoral Norte, realiza desde 1993 o "Encontro Regional de Autores".
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