· Fazenda Renópolis
Mauro Roberto Santos
maurors@iconet.com.br
"Um lugar mágico, onde tudo pode acontecer"
Subindo pela estrada de Campos do Jordão - Rodovia SP-123, km 38 - no alto da Serra da Mantiqueira, no Município de Santo Antonio do Pinhal, Estado de São Paulo, encontraremos um local mágico, para uma deliciosa tarde no campo: criação de coelhos, patos, galinhas e vacas, subir o morro, apreciar a paisagem ou excursionar pela mata.
Contudo, surge o primeiro mistério: ao descer e parar na porteira da entrada, o veículo livre, retornará de marcha ré, pelo caminho de onde veio.
Depois, é desfrutar de um delicioso chá colonial, com produtos da fazenda, geléias, compotas, mel, licores. Visitar uma loja de artesanatos regionais com uma grande variedade de orquídeas cultivadas no local. Que delícia! Aproveitar a paz da natureza e suas maravilhas.
A cozinha oferece uma farta e suculenta comida campestre. E a casa de chá um excelente atendimento, com vasta mesa de guloseimas, queijos, patês, geléias, compotas, bolos, tortas, pães caseiros e amanteigados. Tudo produzido na própria fazenda. O serviço é self-service, com preço único por pessoa de R$ 9,00. Os grupos acima de 10 pessoas tem descontos especiais.
O local atende festas, reuniões e excursões. Reservas pelo telefax: (012) 266-1470, com Priscila ou Débora, que recepcionam encantadoramente.
Desfrutar desse local significa usufruir da natureza e extasiar-se...
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· Desagravo ao Pardal
Herbert Marques
hmarques@iconet.com.br
Que me perdoe o meu amigo Eduardo mas não posso deixar passar batido tamanha ofensa ao meu amigo pardal, Passer domesticus L. para os menos íntimos, pardal para todos os brasilíndios, ameríndios, portugueses, e demais povos que convivem com esse pássaro de simplicidade estampada em seu porte, docilidade proposta em seu comportamento doméstico, perfeitamente adaptado ao convívio com o homem, do qual ainda não conseguiu se desligar. Afinal, quando para cá veio pelos idos de 1.903, conforme informação do Aurélio, já se fez acompanhar de seu padrinho protetor, o mesmo que em 1.500 enlatado em minúsculas naus, atravessou o Atlântico com a mesma finalidade, qual seja, ocupar a santa terrinha, andar em bandos e proliferar.
Quanto ao Tico-Tico, de bela plumagem e de comportamento arredio, embora vaidoso de seu canto descantado - titiu-tiu-tiu-tiu - como reproduz meu amigo Eduardo, nada mais é que um simples nativo dos tantos que existem pelos galhos de arvores por aí, na maioria das vezes bem mais belos que ele, afinados que ele, emplumados que ele, mas sem o pique e a disposição dele, razão pela qual estão sucumbindo ao avanço dos tempos.
Meu amigo pardal, embora de colorido discreto e canto ainda mais, veio do além mar não como um turista como querem dizer, mas com obstinação e fidelidade ao princípio natural de crescer e multiplicar. Leva a sério seu mister de reprodutor incansável. Não é como uns e outros que sucumbem aos primeiros resvalos da vida. Pelo contrário. Enfrenta a vida como ela é. Dá o exemplo de persistência e muito mais que isso, de potência.
Certamente seu hábito de viver em grande grupo foi a forma encontrada de se defender dos nativos, arredios e desalmados, propiciando ainda uma facilidade enorme em proliferar, já que os pares estavam formados ali mesmo, sem muito esforço para a procura nos céus desse imenso Brasil. E daí o enorme prazer em proliferar, coisa que o nosso Tico-Tico não descobriu. Que pena.
Se o pardal parece com os humanos, ou melhor, é humano demais para o meu amigo Eduardo, fique certo que esta identidade está desaparecendo. E sabe por que? Não há indícios de que o pardal esteja perdendo sua potência ou perdendo o hábito de reproduzir. Muito pelo contrário. Há muito trocou a profissão de bardo pelo simples prazer de se aninhar com sua companheira, mesmo que seja à vista dos humanos, em seus terreiros, quintais ou telhados. É como dizer: para o amor não existe local, hora ou forma, precisa tão somente o desejo de amar.
NOTA DO EDITOR: O texto refere-se ao artigo O Tico-Tico e o Pardal publicado na UbaWeb nº 3.


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