Voo: Marcha rápida. Elevação do pensamento. Arroubamento, êxtase. Costume. Acostumar - Não gosto deste verbo, desta ação em minha vida. Simplesmente não gosto. Não quero ter que me acostumar a alguma coisa. Quero o que quero, por que quero. Se faço algo, quero fazê-lo com paixão e não por costume. Eu quero é o que me salta aos olhos: O que enriquece a minha alma, o que me apetece! Viver se acostumando é como seguir se anulando aos poucos. É mais fácil, mais cômodo, quase ninguém se machuca! Acostumar-se vai contra a minha crença, que graças a Deus, me faz lembrar que esta é a minha única vida. Não, não terei outra chance... É tudo ou nada. É agora ou nunca. Ainda que sejam pequenos voos, não importa. Ou lanço o meu voo ou morro prisioneira dos meus costumes. O que eu quero? - É só voar!
Nota do Editor: Ana Crivelari é formada em Gestão Financeira, porém, desde menina desenvolveu grande paixão pela leitura e escrita. Hoje mantém aceso o seu espírito poético divulgando os seus trabalhos em sua página. Participou da coletânea de dois livros: Gandavos – Contando outras histórias e Considerações sobre a arte de escrever e outras crônicas.
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