Hoje vou sair de mim. Eu prometi a mim e não há quem me cobre mais... Hoje vou sair da mesmice para todos os imprevistos passíveis de felicidade continuada - falo aqui das pequeninas coisas, quase irrelevantes, quase imperceptíveis, mas que nos remetem a um dia de paz, no qual dinheiro nenhum do mundo pode nos dar e nem mesmo a recepção carregada de crendices para um Feliz Ano Novo... Não! Eu não preciso de um pé de coelho, nem de um trevo de quatro folhas ou de um prato de lentilhas, se o "AMOR" maior estiver em mim... Hoje, quero sair das dúvidas que ainda doem em mim para a fé que me conduzirá ao bom feito - propriamente dito. Quero deixar de ser sombra de descanso para ser acolhida e acolher aos meus, feito Sol que aquece também os corações antes mesmo de virar "saudade"... Por que a saudade é também um misto de dor e culpa não assistida por tudo que não se viveu... Feliz 2014!
Nota do Editor: Ana Crivelari é formada em Gestão Financeira, porém, desde menina desenvolveu grande paixão pela leitura e escrita. Hoje mantém aceso o seu espírito poético divulgando os seus trabalhos em sua página. Participou da coletânea de dois livros: Gandavos – Contando outras histórias e Considerações sobre a arte de escrever e outras crônicas.
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