Me sujeito, Idealizo, Alterno os meus passos. Emudeço, Ensurdeço - por que às vezes grito! É a minha voz que se alterna; Sou eu que discurso, Que faço escorrer entre os dedos as palavras, Que deixo explodir pela minha garganta Todos os meus sentidos! Eu que não me aguento dentro de mim; Que de tanto querer, não tenho. Eu - sujeito, Que de tanto sentir, transbordei!
Nota do Editor: Ana Crivelari é formada em Gestão Financeira, porém, desde menina desenvolveu grande paixão pela leitura e escrita. Hoje mantém aceso o seu espírito poético divulgando os seus trabalhos em sua página. Participou da coletânea de dois livros: Gandavos – Contando outras histórias e Considerações sobre a arte de escrever e outras crônicas.
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