Não. Não há fórmula exata. Para cada desamor há uma resposta, um novo caminho a ser trilhado. Comigo aconteceu assim, lembro-me bem: - Era um domingo e num susto só, acordei do sonho e pesadelo ao mesmo tempo! Sonho de querer mudar uma situação sozinha e pesadelo por me sentir sempre tão só. Pois bem, eu acordei! - Escancarei as portas; - As janelas; - Facilitei sua saída; - Economizei suas mentiras... Eu literalmente liqui(dei) você à outra. Entristeci-me, chorei me aliviei. Vivi em luto por alguns dias, é verdade! Afinal, você estava fora do meu mundo, meus olhos não te alcançariam mais. Passaram-se os dias e a dor foi diminuindo. Acredite! A dor passa... Passou! Nada, absolutamente nada nesta vida é pra sempre - você melhor do que ninguém me ensinou isto! Depois de algum tempo, já recuperada, me senti leve... É que o desamor é um peso que se carrega desnecessariamente. Neste dia de pura leveza, eu me amei primeiro! E quanto a você? Eu o transformei em uma boa lembrança, em alguém que merece toda minha gratidão... Quer saber por quê? Graças a você eu aprendi a amar melhor e a não sofrer por mais ninguém!
Nota do Editor: Ana Crivelari é formada em Gestão Financeira, porém, desde menina desenvolveu grande paixão pela leitura e escrita. Hoje mantém aceso o seu espírito poético divulgando os seus trabalhos em sua página. Participou da coletânea de dois livros: Gandavos – Contando outras histórias e Considerações sobre a arte de escrever e outras crônicas.
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