Veio do interior da Bahia ainda moça, casou-se, teve seis filhos e trabalhou durante anos e anos em restaurantes industriais, o que fez dela, uma cozinheira de mão cheia! Hoje a casa dela, é também casa de vó. E na casa de vó não falta nada, muito menos amor. Benfeitora de pratos simples e muito saborosos, porém, de um requinte inconfundível quando o quesito é amor e dedicação aos seus... São as batatas fritas para os netos; A galinha caipira para o mais novo genro a integrar à família; É o pudim de leite de todos nós; O biscoito de polvilho (receita da sua mãe) e os bolos simples e deliciosos para os nossos cafezinhos... Ah e por falar em café, acreditem: Sou acordada com ele até os dias de hoje... Uma espécie de mimo, eu bem sei e gosto muito! Assim, ela, Dona Dudu, minha mãezinha, vive a adoçar nossas vidas. Sem ela, a casa é vazia, o nosso quintal fica sem graça e as nossas vidas também! O que faz dela, uma pessoa tão simples, ser assim, tão especial? - Creio que seja mesmo o amor... Muito amor!
Nota do Editor: Ana Crivelari é formada em Gestão Financeira, porém, desde menina desenvolveu grande paixão pela leitura e escrita. Hoje mantém aceso o seu espírito poético divulgando os seus trabalhos em sua página. Participou da coletânea de dois livros: Gandavos – Contando outras histórias e Considerações sobre a arte de escrever e outras crônicas.
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