E é assim, toda vez que você vai E sou eu quem fica... É um sentimento profundo e inexplicável, exclusivo dos que amam E não há nada de anormal nisto... Claro que não há! É simplesmente um vazio, Uma gigantesca falta de você! Falta do que poderia continuar sendo até acontecer... Mas ainda não foi, Ainda não aconteceu. E é assim, toda vez que você vai... As cenas se repetem em sincronia com meus sentimentos, E sou eu quem sempre fica! E por aqui, meu caro, Tudo continua sempre igual, Não fosse a falta de você, Então, faça-me um favor: Segure a minha mão E não me solte pelo caminho...
Nota do Editor: Ana Crivelari é formada em Gestão Financeira, porém, desde menina desenvolveu grande paixão pela leitura e escrita. Hoje mantém aceso o seu espírito poético divulgando os seus trabalhos em sua página. Participou da coletânea de dois livros: Gandavos – Contando outras histórias e Considerações sobre a arte de escrever e outras crônicas.
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