De tempos em tempos, tenho que me esvaziar. É uma vontade absurda e involuntária, quase inconsciente de aliviar-me das dores sentidas, de todos os desaforos, desafetos e de todas as minhas lutas diárias... Nestes dias de faxina, eu me entrego naturalmente. Me entrego às lembranças, aos meus desejos ainda não realizados e vulnerável às minhas emoções, busco o silêncio do meu quarto, mas a minha mente não silencia! Espero a revanche e aí me entrego a mim mesma, para depois então, me devolver ao mundo: novinha em folha... mais uma vez!
Nota do Editor: Ana Crivelari é formada em Gestão Financeira, porém, desde menina desenvolveu grande paixão pela leitura e escrita. Hoje mantém aceso o seu espírito poético divulgando os seus trabalhos em sua página. Participou da coletânea de dois livros: Gandavos – Contando outras histórias e Considerações sobre a arte de escrever e outras crônicas.
|