Enquanto seres civilizados, resolvemos criar conjuntos de leis e códigos de conduta com o objetivo de melhor administrar a vida em sociedade.

Embora sabedores do certo e errado, alguns indivíduos conseguem driblar essas normas, infringindo-as. Concretizam seus pensamentos perversos, dando vazão à maldade, crueldade, dano ou prejuízo a quem quer que seja por puro deleite, irresponsabilidade ou em proveito próprio.

Penso que ninguém é totalmente ruim ou completamente bom e existem pessoas de todos os tipos, cada uma com seu temperamento e personalidade correspondente; ocorre que as maldades que se tem notícia, são por vezes tão impactantes que entram em choque com nossas concepções acerca das coisas, das pessoas e do mundo.

Por razões óbvias ficamos estupefatos diante de ofensas à integridade física do ser humano, mas poucos são os que se sensibilizam diante da extinção de animais selvagens e da destruição das florestas, pois além de indiferentes, ignoram que isso um dia irá afetá-los.

O ser humano é extremamente importante e deve ser considerado em todos os aspectos, mas há que se perceber que tudo está interligado, que faz parte de uma mesma natureza e que a ausência de um componente interfere na existência do outro, acarretando desarmonia. O entendimento egoísta de que a flora e a fauna não merecem total cuidado só cria um imenso problema ao planeta como um todo.

Respeitar todos os seres vivos e não agredir o meio ambiente deveria ser a regra de nossa existência, pois o inverso só atrai males incomensuráveis. Quanto mais sensível a isso, mais sábia a criatura.

Como bem concluiu o cientista inglês Isaac Newton em sua terceira lei: “Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário”.

Literalmente esse enunciado é válido em relação a todas as atitudes que tomamos no dia-a-dia, independente de quem seja a parte atingida. É um axioma na física que foi considerado como uma verdade nos evangelhos e muito antes ainda nas religiões orientais, pois é o perfeito mecanismo de justiça e igualdade absoluta para todos.

A vida é muito simples de ser vivida e não há princípio mais básico que esse, e tão facilmente percebido. Falta é boa vontade!

Qualquer prejuízo causado ocasionará consequências inevitáveis, assim como toda felicidade proporcionada resultará em benefícios e a colheita será correspondente à qualidade da semente plantada.

Se cada ser humano cumprisse a parte que lhe cabe, todos seriam muito mais felizes e o mundo não estaria tão abarrotado de problemas.

Envolto num completo egoísmo e imbuído de total irresponsabilidade, ao longo dos anos o homem poluiu seu solo, seu ar e sua água bem como destruiu espécies vegetais, florestas e foi o causador da extinção de animais.

Numa tentativa de resgatar valores morais e criar iniciativas favoráveis a um progresso sem riscos para as gerações futuras a ONU - Organização das Nações Unidas, no ano de 1972, instituiu o dia 05 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Nesse mundo globalizado em que se toma conhecimento de tudo num piscar de olhos, é importante a divulgação de que cuidar é a melhor forma de preservar e que fazer o bem onde quer que seja, resulta em melhoramentos a serem sentidos do outro lado do planeta.

O tempo é agora, o momento é o presente: torna-se fundamental que cada um pense, fale e aja da maneira mais ética possível em relação a todas as formas de vida, pois cada minuto transcorrido não tem mais volta. São milhões de animais morrendo, áreas de grande proporção sendo desmatadas num progressivo aniquilamento da biodiversidade.

Feita uma projeção em cima da destruição dos ecossistemas, tem-se um quadro do futuro bem desolador que mais parece uma cena de filme de ficção mesclado com filme de terror.

E você? Já parou para pensar que as pequenas atitudes sustentáveis de cada um de nós podem ajudar a resguardar a vida em nosso planeta?

É um trabalho de formiguinha, que agindo assim cria uma “onda” ao seu redor e afeta algumas pessoas, que por sua vez, provocarão novas mudanças em outras pessoas, com novas “ondas” e assim por diante, formando um “oceano” do bem, que se espalhará por toda a sociedade, “como uma onda no mar”!

Simples assim!