As pessoas que conhecem a história do Brasil, ou a história de São Paulo e até mesmo a história da sua cidade, sabem como foi o seu passado, como está o seu presente, e sabem também que o seu futuro dependerá em grande parte das atitudes que forem tomadas, hoje, nos diferentes níveis do poder constituído. Elas sabem também que são as pessoas que vivem em cada cidade que ajudam a constituir esses poderes. Assim, buscando solução para o combate a Dengue, em virtude da falta de higiene que ocorre em diferentes locais desta cidade, fiquei sabendo que aqui, o Poder Municipal não trabalha em parceria com o Poder Judiciário nem mesmo para obter autorização para entrar e realizar a limpeza nos quintais e casas abandonadas. Fiquei sabendo, também, que não há um cadastro, bem organizado, destes imóveis para que seja possível propor uma forma de resolver o problema. Ao invés de realizar a limpeza, gerando emprego para muitas pessoas, e enviar a conta para os proprietários destes imóveis preferem colocar em risco a saúde da população residente na cidade, e dos turistas que não moram aqui, e nem possuem imóvel nesse município. São turistas que se hospedam em hotéis e pousadas. Será que a rede hoteleira de Ubatuba sabe do perigo que os seus hóspedes estão expostos? É preciso saber que a mídia não se interessa apenas por morte e destruição. Se ela souber que aqui está se promovendo a cidadania em prol de seus habitantes e dos turistas que vem admirar as nossas, ainda, belezas naturais temos a certeza que haverá ampla cobertura do tema, e até um trabalho que poderá servir de incentivo para outras cidades. Sobre o problema do terreno do número 939 da rua D. João III, Centro, ainda hoje está na mesma situação, agora com o agravo do mau cheiro que vem exalando.
Nota do Editor: Deusdith Bueno Velloso, nascida em Ubatuba, é professora aposentada, formada em Letras e Pedagogia e Mestre em Comunicação Social.
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