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COLUNISTA
Deusdith Velloso
25/06/2011 - 11h00
O exercício da leitura e a democracia
 
 

Porque ler é um ato de cidadania!

A Alfabetização das pessoas é um processo que não termina nunca. Ele vai se aperfeiçoando ao longo do tempo. É por este motivo que não podemos deixar de ler, mesmo porque é através da leitura que aprendemos os nossos deveres e também os nossos direitos.

Infelizmente, a escola ensina muito pouco sobre o processo da leitura.
Vejamos alguns exemplos para deixar clara as afirmações feitas no início:

Quando prestamos um concurso público é necessário, primeiramente, fazer a leitura do edital do concurso. É aí, neste pequeno trecho da publicação que se encontra tudo que precisamos saber para podermos ter algum sucesso nas provas. Depois vem a bibliografia. Ela é importante, em termos, porque sem conhecermos as regras que estão contidas no edital, podemos ter estudado tudo e termos a prova anulada por qualquer erro.

O edital serve para esclarecer aquilo que precisamos saber. Há, ainda, outra questão relevante; se o edital não for claro em pontos importantes ele pode ser questionado. A anulação serve para ambas as partes.

Há outras leituras importantes como:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; é lá que está escrito tudo que as crianças e jovens devem estudar nas suas escolas para se tornarem um cidadão. Ou melhor, é lá que fica bem claro como devem ser as escolas que desejam formar cidadãos.

Outra leitura importante é saber o que está escrito na Constituição do Estado de São Paulo. É com base nesta lei que os municípios podem elaborar as suas leis. Não é permitido aos municípios promulgarem leis que firam os princípios constitucionais.

Além destas funções a leitura também pode ser uma rica fonte de lazer, e de entretenimento.

Mas é bom observar que, ninguém pode ser útil em quaisquer dos espaços que ocupem na vida se não forem úteis para si mesmos.

O exercício do saber passa pelo desenvolvimento de cada ser humano. É com ele mesmo que ele aprende. Diz o ditado popular: “Cada um sabe onde lhe aperta os sapatos.”; “Saco vazio não para em pé”.

Refletindo sobre esses adágios vamos concluir que é necessário conhecer a dor para podermos avaliar as dores alheias e é necessário também alimentarmos o corpo para que o nosso cérebro funcione de forma a nós tornar um cidadão capaz de se ajudar e realizar trabalhos que possam servir a sociedade.

Observando as nossas experiências de vida aprendemos a respeitar as diferenças alheias e nos enriquecermos com elas.

A leitura é o mais importante exercício para o fortalecimento da democracia, e útil para a construção de uma sociedade mais justa.

Pense, e leia.


Nota do Editor: Deusdith Bueno Velloso, nascida em Ubatuba, é professora aposentada, formada em Letras e Pedagogia e Mestre em Comunicação Social.
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