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Ano 1 - Nº 11 - Ubatuba, 16 de Agosto de 1998 |
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· Cidadania e Gerenciamento Costeiro Roberto de Mamede Costa Leite mamede@iconet.com.br
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Nossa culpa por termos eleito executivo e legislativo que não se mexem neste sentido, como até em muitos outros essenciais ao desenvolvimento desta 'cidade morta'.
Pode-se dizer que Ubatuba é a mais recente, fora da época e do âmbito geográfico - Vale do Paraíba - das referidas na magnifica obra de Monteiro Lobato - URUPÊS E CIDADES MORTAS.
Aqui, há mais de ano, a ADC - Associação em Defesa da Cidadania e outros cidadãos conscientes vem pregando no deserto, conclamando a cidadania assumir-se, indignar-se, por-se a campo na defesa de seus direitos, mesmo aqueles direitos que não lhe digam respeito tão diretamente. O máximo que conseguiram foram sussurros de concordância, soprados enquanto olhando para os lados, com medo de se comprometerem.
Ubatubenses: está na hora de olharmos além de nossos umbigos, investindo na solidariedade social. ACORDA UBATUBA.
Os frutos positivos deste envolvimento, aparentemente desinteressado, sempre acabarão por retornar a nós. E virão mais rápido do que pensamos, até com a realização de nossos direitos pessoais diretos.
Não creio ser demasia afirmar que cidadania seria como a saúde e a liberdade, que só lhes conhecemos o valor quando as perdemos.
O que queremos demonstrar é que temos que aprender a defender nossos direitos, sempre, para construirmos uma sociedade atuante, solidária, enérgica, pujante, orgulhosa de si, sabedora de que quando a má sorte ou o poder arbitrário e injusto nos atinja, teremos a solidariedade, quase que automática, de nossos companheiros cidadãos.
E não se diga que a cidadania só se manifesta no conflito: muito pelo contrário, ela é tremendamente construtiva.
O poder político, quando a reconhece forte e organizada, a respeita e associa-se a ela, criando uma parceria extremamente saudável e construtiva.
Mas, voltando a 'vaca fria', o que está ai em gerenciamento costeiro merece ser reparado, entre outras razões para termos condições de indicar quem, o que e para quem fiscalizará o fiscal.
![]() Vale lembrar, para nós paulistas de nascimento ou escolha, da natureza de nosso espírito, quando fixamos nosso princípio de ação na máxima:
NÃO SOU CONDUZIDO, CONDUZO (NON DUCOR, DUCO).
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Ano 1 - Nº 11 - Ubatuba, 16 de Agosto de 1998 |
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