Bem, já que a mestra afirmou que o tema foi pro brejo vou usar da minha criatividade e, livre, leve e solta usar da palavra, lembrando um ditado suíço onde afirma que as palavras são como as abelhas, têm mel e ferrão. - A propósito, sabe porque Deus deu ao homem o dom da palavra? Para que ele possa esconder os seus próprios pensamentos. O que faz sentido, nem sempre o que falamos é o que pensamos. Feito o introito, deixemos de lado os entretantos e partimos para os finalmente”, tendo em mente que, segundo Fernando Pessoa, o poeta é um fingidor. Dos males do coração que contarei. Era uma vez, EU, que não buscava nenhuma panaceia, nenhum genérico, nenhum elixir milagroso, mas sim, algo compatível com e o meu histórico médico, sem efeitos colaterais , consequentemente, que não me fosse contraindicado. Imaginei ter encontrado ledo engano, no achado havia condições que impediam sua prescrição e me foi apresentado a “bula” com as suas precauções e onde pude constatar que o seu principio ativo não dava margem a uma composição comprovadamente segura, podendo ocorrer reações adversas. Advertida, inteirei-me dos riscos que corria e só me restou calar diante dos argumentos e esquecer o que convencionei chamar de busca de uma meisinha para cura dos males do coração. Ai eu choro...
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