Tevê à manivela
“Tão certos de que hoje em dia seja difícil encarar que os meios ainda justificam os fins, a roda da confiança politizada continua. Seja lá, estamos mesmo é precisando mais do que nunca de reajustes. Até mesmo quando saímos da alfaiataria, ou quem sabe mesmo, da tinturaria que eles inventam.” - Esperaí, eu disse eles? Paulo Guedes novamente em ação? Tanto que agora acreditam que limitar pagamentos de precatórios pode garantir R$ 40 bilhões ao próximo programa social de governo. Coisa que não precisamos mais de ouvir (idem) dizer que as supras desigualdades entre os ricos, pobres e miseráveis vão sempre existir no meio de nós. Ou que a classe menos visível aos olhos do governo jamais deixará de pagar a maior parte do tributo. Mas só para grifar aqui quando determinados valores entre as pessoas perdem quase que totalmente suas estimas, principalmente quando envolvem outros valores ($), isso também é taxativo. Os ricos, isto sim, não reclamam. Querem sempre abocanhar, juntos, herdar um tantinho a mais em suas contas bancárias. Já quanto aos veteranos e conhecidos politiqueiros que tão bem conhecemos, contamos ainda com aqueles que querem entrar em cena - eleições? - para prestarem contas. Aos seus favores, claro. “São todos muito bem intencionados à espera de seus votos eletivos”. Não é que muitos vão mesmo às ruas! Afinal, como antes de um mais nada, o jogo político deve continuar como dantes. A prefeitura em evidência com aquele velho chavão, reeleição, corpo e corpo, caldo de cana, pastel de vento, tudo pela democracia e pausa até mesmo quanto à pandemia contagiante. E como foi letrado também em verso (e prosa) “agora tudo vai ser diferente”. Ou quem sabe até mesmo o mínimo possa valer por mais. A corda, como sempre - não esqueçamos - vai ser sempre bamba! Aspas. Tanto que frente ao tudo pela democracia, fake news comprometedoras, segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devemos ter cuidado com a desinformação, ou seja, outro ´vírus que ronda as eleições´ de 2020. Isso até mesmo quanto a ´difamação´ computadorizada. Fecha aspas. Ah, sim, lives, carreatas, máscaras, sub mascarados, disfarçados, periferias etc. e vamos à luta vias rede nacional de televisão, rádios, panfletos. Por certo sem esquecer um só segundo o quanto valemos para eles diante disso tudo. Coisa que pelo famoso tocante da palavra, que “candidatos tarimbados”, esses também juntamos aos montes, trancos e barrancos. Os tributos tidos como impostos federais, estaduais, alguns responsáveis por cerca de 60% das arrecadações no país (como ICMS, IPVA, ITCMD etc.) estes jamais deixarão de existir no meio de nós em nome da União. E antes que esqueçamos grifar uma vez mais por aqui, o povo uma vez mais agradece. Isso desde já esperando ansiosa pela nova Reforma Tributária, ora na pauta de negociações e renegociações, dentre outros quesitos/requesitos de governo mais. Alhures!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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