Tevê à manivela
“Algo que pela ordem do ponto ou banca, quem cobre o lance ou paga a próxima rodada nos seus mais diversos sentidos, melhor ver para crer do que subentender. Afinal, nossos governantes estão aí para o que der e vier até mesmo pelo viés das sábias palavras”. Agora, se o mundo ainda gira, alguns devem girar hoje em dia até mesmo de forma quadrada. Isso por acréscimos dos números, claro. Pois se o governo tem dinheiro para pagar seus custos, campanhas, acordos como Centrão, por exemplo, negociar também requer facilitações para se chegar lá! O que não distancia em nada, que algumas pastas - como sempre - podem esperar. Feito a Saúde e Educação, Trabalho, Moradia, Saneamento Básico em atraso etc., sem esquecermos os acordos multilaterais ou que falamos (como eles falam) por parábolas. No mais, e uma vez mais, o país precisa de acordos, redução salarial em decorrência da covid-19 que parece não ter fim, testes de vacina, distanciamento social agora até moderado em muitos setores, a volta presencias dos alunos às salas de aula, bem como os discursos de campanha eleitoral 2020 que já foram retomados. No corpo a corpo em vias de quem vai assumir a prefeitura de São Paulo, por exemplo. Candidatos é o que mais temos! No bate e rebate da coisa, como disse (idem, por exemplo) o ex-presidente FHC que é possível gastar sem causar uma reação muito negativa no mercado, furar o teto de gastos, afrouxamentos, como demais regras constitucionais, bom, todos nós queremos mais é saber da soma de resultados depois que apregoam frente às câmeras. Ou como ainda do presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) ter dito que precisam - entre eles - de uma reaproximação para “virar a página” no relacionamento entre partidos. Quiçá, bem re-partidos! Mas dos então distanciamentos entre os acordos relâmpagos, mandos e desmandos, ideais e mais ideais de última hora, de quem entra, fica, ou de quem sai nessa retórica toda? Ora pois, também não podemos passar em branco por aqui quanto os bolsonaristas descontentes sobre a indicação de quem para ocupar a vaga do STF no lugar do ´ministro decano´ Celso Mello. Ou seja, do desembargador Kassio Marques - que muitos plantonistas, entre os mesmos, não esperavam. Enfim, mais uma debandada de pressão, repressão e opressões, compromissos adiados, uso de máscaras obrigatório, fortes críticas, ´traição´, julgamentos adiados - alguns caducados, esquecidos - no meio de nós vão sempre existir. Isso tudo em prol da retomada do crescimento que, infelizmente, parece ficar parada pelo meio do caminho. E que caminho, não é mesmo, hein, meu povo!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
|