Dos mais corretos aos corretíssimos de plantão!
Pela fala em cadeia nacional do nosso presidente Jair Bolsonaro, no último dia 7 de setembro, orquestrado por “banelaços” vindos e sabe-se lá de onde e porque músicos anti-governo, nada de desfile cívico-militar na Explanada dos Ministérios para evitar contágios pela maior doença que o país atravessa no momento. Muitos convidados participaram da solenidade durante o hasteamento da Bandeira Nacional como da execução do nosso Hino Nacional, esquadrilha da fumaça e distribuição de acenos, risos, semi-abraços, tapinhas ligeiros nas costas etc., o que não deveria deixar de ser pela data. Maiores autoridades, enfim, marcaram a presença com honras militares, desfile aéreo - sobretudo, com muita gente de outro lado, claro, mais aéreas ainda e necessitamos mencionar quem! Opositores. Data que muitos dos tais plantonistas pensaram até em renúncia presidencial! Mas quem falou em renúncia senão os ora citados opositores que entendem de tudo pelo que passamos, por exemplo, em anos anteriores? Por certo, são apenas os novos - e velhos - conhecedores do assunto e que tem a saída para tudo. Digo, entrada e saída, assim, esquerda, volver. Mais surpresas de efeitos politiqueiros colaterais misturados junto a ministros de Estado, do vice-presidente Hamilton Mourão. Discurso improvisado? “Sabia que não seria fácil. Uma coisa é você admirar uma pessoa. A outra é conviver com ela, trabalhar com ela”, improvisou então Bolsonaro. Idem, coisa que não faltou referências dirigidas ao então ministro Sergio Moro, como de suas decisões na Vara Federal de Curitiba, enquanto a Lava Jato já existia, sem ninguém negar seu brilhante também como juiz, autonomias de outros ministeriáveis e equipes. Claro, a dança das cadeiras, que não foi falado. Principalmente em dia de Independência desde 1822 com o grito do Ipiranga, por Dom Pedro I, e o que representou mesmo a separação Brasil-Portugal. Mas sem querer levantar polêmicas por aqui, bem como das conquistas que o país até então alcançou, vitórias, se ficamos livres realmente de muita coisa, como das desigualdades sociais, educação, saúde (com o trágico da pandemia presente), se atingimos de igual para igual a intitulada independência? Pendências, aliás, é algo que não nos falta diariamente, embora nossa luta continue a ser única e tamanha!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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