Tevê à manivela
Daqui para frente, como ficamos e vamos andar próximos, porém, distantes até quando? Quando todos nós esperamos soluções - como no mundo inteiro - e enquanto o vírus Covid-19 alarma em todos os sentidos a cada dia também acordamos como, hein? Ora, passados os mais de quatro (bem dizer cinco, na casa dos seis) meses de isolamento, talvez todos agora também entremos mesmo para casa dos “parciais”. Mascarados? Quando mais necessitamos respirar o ar (semi) puro da idade grande e adjacências? Enfim, há tanta diferença entre o certo e o errado - como daqueles que infringem as leis - perto de lideranças que apregoam tão bem o bom senso, o a priori e o pressuposto de prevenções que deveriam ter sido tomadas anteriormente. Se é que a preocupação governamental sempre esteve presente no sentido Saúde da população. Mais das desigualdades sociais, enfim, estarão sempre presentes enquanto a preocupação das citadas lideranças que nunca mudarão seus propósitos (deles, todos sabemos quais?) pensam somente em se dar bem! Maiores juízos (idem) caminham a um passo a mais do que tencionam realizar a cada (des)governo. E como já deve ter sido dito inúmeras vezes por aí, “não existe meio termo; ou vai, ou fica”. (Junte-se a isso promessas de campanhas que tão bem assistimos anteriormente com o voto de quem). Alhures! Diga-se lá, mas sem querer contradizer Nicolau Maquiavel, que o “fim justifica os meios”, só não podemos distanciar muito dos nossos noticiários ou que vivamos, isto sim, no país das apurações. Claro, juntamos àqueles que nunca burlaram as leis, aceitaram caixinhas extras (cita-se “Caixões” 2-3-4), favorecimentos em licitações, fraudes etc., para encherem seus cofres pessoais. Lembram do Cabral do Rio de Janeiro? Como agora também do apontado/afastado Wilson Witzel - outro alvo de investigações por desvio de verbas na área da saúde e de qual mais irá entrar na fila na mira de mais um operação da Polícia Federal. Ah, sim, suspeitas de desvios dinheiro, suspeitas de corrupção frente a crise pela qual o Brasil tanta passar, é o que mais assistimos algo que pela “tábula quadrada” de outros tantos citados (que saíram ilesos) dentre deflagrações e mais deflagrações. Isso por conta de outras autoridades que “beneficiam” (e surpreendem) acusados fortemente sabidos de suas falcatruas, saindo pela porta da frente de onde mesmo? Ora, ora, ora essa, se todos agora precisamos respirar mais do que nunca, as máscaras de muitos outros líderes e lideranças que querem continuar no poder, devem sair de cena e com devida punição. E chega de “churumelas” alternativas que tanto beneficiam Sicranos e Beltranos de partidos para partidos. Isso quando alguns deles que de vermelho estrelado agora amarelaram quase (ou semi) que de vez. Ou que, por certo, errado e duvidoso, os meios/fins serão sempre “justificáveis” na figurinha. - Próxima apuração, sim!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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