Tevê à manivela
“Pronto. Cuidados especiais para começar o dia de hoje, quando nem podemos apostar como será o amanhã em épocas nunca antes vista por aqui? Em matéria de epidemia, vírus político em demasia nem se fala. Só atentamos e rogamos para que tudo melhore!” De modo que no país das apurações a corrupção não para de ser notificada a cada dia, principalmente em setores essências como da Saúde, Segurança e Educação, nossa luta continua. Porque o brasileiro de hoje em dia vem tornando-se mais esperto, investigativo e atento para aquilo que muitos querem levar adiante. Ou seja, de seguirem invictos no jogo da enganação, valores, “rachadinhas” desculpadas, lógico, negando e negando as denúncias. Como de outros, aparecendo em “rodas vivas” televisivas, com pilhas de processos empilhadas. Justiça? Um pouco mais das derrapagens e barbeiragens políticas na descida - como na subida - da ladeira é algo que mais presenciamos. De partido para partido, isso incluindo os tais “Centrões” junto àqueles menores que tiram os seus sempre da reta, sobrevivendo. Chegam até mesmo a aplaudir e dar ênfase (esquerda, direita, volver) pela retomada do crescimento, da flexibilidade controlada no controle da situação. Afinal, a luta é pela democracia, dizem. A plena harmonia e discurseira costumeira entre os poderes. Enquanto a falácia, idem, seja por demais. E pelo bem de todos nesse momento de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro também foi contagiado? Os comentaristas mais distantes, fake news?, os pichadores de redes sociais, adoram compartilhar com outros tantos que gastam tintam virtual sem chegarem a destino algum. Só mesmo o de tumultuar os canais. Mas só não picham mais aqueles três últimos governantes mal estrelados, que aprontou/lesou o povo aos 1000 e bem mais através de certo fome-zero, por exemplo. Junte-se a isto e muito mais outros! Assim, muitos deles continuam exibindo suas fichas (sujas?), Lava Jato em ação, improbidades administrativas, presidenciáveis como Fernando Haddad dando respostas/entrevistas, superfaturamento de obras, e, não mais que, um ou outro servindo de “bode expiatório” para melhor passar - e tudo, repetimos - parece mesmo seguir o seu curso crescente/denotativo. Como sempre foi e ditando as regras dentro do jogo político. Sempre o jogo político assistido por eles e em prol, benefício deles mesmo. Sejam os próprios e impróprios - hoje de colarinhos brancos, mesclados ou mesmo de furta-cor no plural! Vamos lá, Brasil, os nossos Estados, Municípios, pastas ministeriais, como da Educação, todos necessitam de uma maior atenção. Isso já descontados e incluídas a “dança das cadeiras” que devem ser retomadas de forma relâmpago tão próximos as afirmativas negativas que parecem fazer sempre parte de nós.
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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