“Provas, provas e mais provas até por conta daquilo que parecia caminhar tão bem. Porém, como sempre - ou quase sempre - só parecia. Principalmente entre eles, os ministeriáveis da Casa, escolhidos a dedo, pela indicação camarada, afetiva, familiar”.

- Como? Alguém mais na escuta hoje?

- Ora, mesmo que por conta das prevenções, escutamos até pelas paredes virtuais, que ficam protegidas por criptografias, salas secretas e alguns bisbilhoteiros de plantão...

Ou seja, mais um agrave político e pandemia espalhada no Brasil? Desta vez entram militares que dão depoimento sobre interferência na PF a partir das denúncias feitas por Sergio Moro contra o presidente Bolsonaro além do que vem mais adiante. Sempre vem? “O apresentado vídeo mostra zero de preocupação”. E como sempre, idem, frases ditas ao léu, fragatas, reuniões ocasionais.

Pois sim, apontam que os ministros do núcleo militar do governo falarão sobre a então reunião do dia 22 de abril, como da troca de comando da PF no Rio de Janeiro (segundo o caso Moro e seu pedido de demissão na pasta da Justiça) e se há realmente denúncias firmes de crimes contra o presidente. Enfim, todos serão ouvidos uma vez mais também frente aos rumores que brindam oposicionistas que querem ver o pavio estourar. Os culpados, como sabemos, são os outros. Sempre os outros que juram suas inocências em passados/denúncias recentes contra eles próprios ou que fiquemos melhores explicados.

Com isso, acaba o carisma do paladino da Lava Jato e agora também ex-juiz federal que fez tanto pelo país no combate contra a corrupção? Também virou réu nesse novo processo que abala o sistema? Iria preencher uma vaga no Supremo ou que dispute a cadeira presidencial em 2020! O jogo político tem muitos enredos, não podemos negar. Quanto às juras de fidelidade essas mudam num estalar de dedos como de troca de favores. Como daquele “paladino” que foi sempre certo na operação certo. Coisa que como ministro tenha tropeçado, com o perdão aqui da palavra.

Como do velho taxar que perseguições nunca haverão de existir nesse rolo todo - e numa brecha a mais - vamos todos torcer para que mais esse entrave desenrole em curto prazo. Isso entre aspas grifando sobre o que mais de imoral ou ilegal vier pela linha dianteira, lógico, apunhalada por trás.

Agora, se muitas “mamatas” em outros conhecidos setores, como de oportunistas por origem da pandemia, compra de respiradores, auxílio emergencial permanente, de parlamentares para consolidar alianças confiáveis, as eleições que podem ser adiadas devido ao Coronavírus etecetera e tal, tudo deve ser devidamente apreciado. Digamos, muito bem apreciado e averiguado quanto (sic) aos expertinhos, espertos e espertalhões que nascem, crescem e se procriam a cada dia!