“O que, sobre a nossa tão prestativa política de classes, na teoria a sua prática passa longe, muito longe”!

Outro dia fala-se por aqui até mesmo em transparência, harmonia entre os partidos - esquerda, direita, volver. Porém, ao que vimos diariamente muitos querem é puxar o tapete um do outro, sem grandes distinções. Ajudantes e apoiadores de campanha presidencial, por exemplo, com a turma de 2018, ora pois! Muitos não fizeram outra coisa senão usar do “efeito trampolim” para chegarem aos seus parlamentos mas só não esqueçam de manterem-se firmes em suas cordas bambas. Ou será que já não assistimos desse filme antes?

Processos, em andamento, para serem julgados pelo STF normalmente levam anos, muitos anos. Salvo até para aqueles que já morreram, que prescreveram além de outros mundos. Como daqueles que viveram dizendo sobre a sorte nas loterias, da ajuda de Deus, e tudo o mais. “Dinheirama” honesta, daquelas sempre bem-vindos, quem sabe por conta de uma Odebrecht, ora pois! E para que citar agora nomes, justamente agora, como Blairo Maggi, Newton Cardoso, Tasso Jereissati, Paulo Maluf, também já incluso o Lula, dentre outros mais recentes pela Ordem da Casa. E que “Casa”...

Mais pedidos de PEC´s em andamento, de Primeira, Segunda e/ou de Terceira e Quarta Instância? Mais limites quanto a ações sigilosas no Cof, movimentações sigilosas, que não sejam entre os 600 mil, como pediu para averiguar o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, horas atrás? Um pouco mais da corrupção - em pleno andamento - no país? E qual tema a ser discutido por aqui, quando tanto se investiga e nada parece acontecer a não ser o fim que querem dar na Lava Jato? Temos hoje uma recém batizada “Unidade de Inteligência Financeira”.

Ah, sim, e antes que eu me esqueça, com tantos descobridores de fórmula mágicas que estão por aí, finalizemos pelo (re)começo: “O Brasil precisa mais de atitudes e não apenas de meras palavras.” Dessas, do ora dito, de bucaneiros, bem como de meras discurseiras vazias! Já no tocante a pressa em não fazer nada, sem muitos deles tem, ah, se tem...

E MAIS! Mas entre o certo, o errado, com o menos duvidoso, o que mais podemos esperar de concreto por aqui, hein? Apenas o ´abstrato´ dentre tantos ´acordos´ políticos nada em comum?