Tevê à manivela
“Aliás, sempre em ação entre eles, e não tem como evitar isso.” Por hora e por enquanto dentro do jogo do empurra o que mais tem se falado mesmo? Dos primeiros três meses do presidente Jair Bolsonaro, com o que foi feito, não feito, desfeito. O que esperavam além do milagre da multiplicação, do crescimento, como se nada estivesse em andamento? Pois sim, as pesquisas não deixam de “anestesiar” àquilo que chamam do pior governo desde os anos 90´s. Pesquisas e mais pesquisas como se o pessimismo agora e mais que nunca pairasse nas emissoras, oposição, mas não podemos deixar de descartar o quanto progredimos (?) nos últimos 30 anos. Margem de erros saltam aos montes! Pois sim, uma baixa ministerial aqui, outra ali, sobre a “dança das cadeiras”, isso vai estar em sempre cena, e quem vai se lembrar se outros líderes partidários da velha guarda estão em pauta? Casa renovada, dizem. E nosso “mito”, em pesquisa, finalmente começa a trabalhar. Reuniões para negociatas surgem a torto e à direito. E dá-lhe DEM, PP, PSDB, PRB, PSD, MDB e liberação de verbas a parlamentares na cifra de 2,95 bilhões em emendas parlamentares. Ou será que alguém pensou que o sistema do “toma lá, da cá” fosse mudar? Sem a Reforma Previdenciária o país está sem futuro. Vamos ter que trabalhar bem dizer até os 99 anos de idade, mas, nada de mexer com as regalias absurdas dos nossos políticos que não param de negociar, repetimos, em benefícios próprios. Como soltou em uma das suas pérolas Bolsonaro fala a respeito de uma “encruzilhada” e ao que são obrigados a seguir. Exemplos não faltam pós os atritos até com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ou que o povo vai assistindo tudo isso mesmo sem pretender engolir muitos sapos. Afinal, transparências - às cegas? - ninguém ousa duvidar como pano de fundo. Assim, ante mais uma rodada de cadeiras, sai o Ricardo Vélez como ministro da Educação e entra o professor Abraham Weintraub às margens do que foi também a baixa de Gustavo Bebianno da Secretáro-Geral de governo. Logicamente, mais baixas virão pela frente e que cabeças por mais que excelentíssimas vão rolar. O que faz parte também do aclamado jogo a que todos nós brasileiros cansamos de acompanhar. Isso sem esquecer que a corrupção continua em pleno andamento! - Mas como, alguma pesquisa recente quanto à nova margem de erro de levantamento e se ainda é de dois pontos percentuais para mais ou para menos para a aprovação do presidente Bolsonaro hoje? Olhe que as emissoras e redes sociais não podem parar... - Sem dúvida, porém, confiáveis ou não seguem até afoitas no ato de divulgar. Afinal, não custa grifar aqui que criticar é sempre bem mais fácil do que criar, resolver, valorizar, principalmente quanto ao trabalho do outro. Seja lá para mais, ou, para menos...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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