Tevê à manivela
“Há sempre quem diga, lembre e reforce ao pé da letra sobre aquelas outras bem mais que emergenciais que ficaram amontoadas para trás”. Período de transições, isto sim! Sem contar com o famoso jogo do empurra, tira-se uma linha daqui, outra dali, mas que dar passagem de um lugar, de um estado de coisas, de uma condição para outro, olha só o tamanho da conta que não fecha. Claro, o país sempre gasta mal e vive passando maus bocados desde outros carnavais. Digo, de sucessões e de tropas ministeriais altamente capacitadas que prometem salvar a coisa da máquina emperrada assim, ó, bem desse jeito... Ora essa, se o outro (des)governo FHC, “Lulista/Dilmista” - em evidência, de herança maldita, só para lembrar o mundo dos esquecidos - não o fizeram -, “nós Bolsonaristas o faremos por eles” até por conta ainda de se cortar na carne da Reforma da Previdência. Eis o “entalhe” que assombra todo o processo em ter que pagar o contribuinte, o aposentando, o seu João, o Zezinho e o Manezinho, que tanto investiram na história deste país. Menos na herança/dinastia da árvore financeira política que passa de pai para filho sem terem estes trabalhar para nada. “Aposentadorias fantasmas” conhecemos, assustadoras, por aí. “Mas como, o sujeito nunca trabalhou e só passa para receber na boca do caixa?” Assombroso. Abre aspas. Terá ainda o ex-juíz federal Sérgio Moro “Super poderes” já com vias de alterações, substituições, modificações de suas propostas anticrime? Uma “troca” de cargo, hein?, de seis por meia dúzia? Rola um caixa-2 limpo para a próxima campanha? Certamente, neste tão delicado momento de “transições”, entender as regras de transição previstas na reforma da Previdência é que está sendo a grande questão. Isso descontando as tantas pedras deixadas e/ou mal recolhidas pelo caminho quando falam em transparências por aqui. Ou que não enxergamos nunca - e nada mesmo - do outro lado do muro. Como sempre o foi, claro. Ora, se o João, o Zezinho e o Manezinho (pobrezinhos), não entenderam até agora, vou lá entender eu quando chegar (?) aos 99 anos e sair sorrindo pela Praça Castro Alves que deverá ainda ser do povo e o céu do avião e dos drones também? Ah, sim, e a boa Maria Odete do mercadinho de conveniências que se cuide frente a esse entendimento todo. Altera-se uma linha daqui, outra dali, os “super poderes” ministeriais prometidos de um lado e mal lapidado de outro e vamos indo. E, caramba, falam até em soma de pontos, 105 para homens e 95 para mulheres em 2028, ou de quantos de nós vamos lembrar (outrossim?) de ter anotado isso com a alguma cadernetinha em mãos! Caramba... - Mas como, qual foi mesmo a pergunta aí do nosso sempre prestativo Ludopercio postado hoje especialmente ao final da fila? Quem sabe de algum vídeo impróprio “anuais”, carnavalesco nas redes sociais e que já andam pedindo até a cabeça do Bolsonaro numa bandeja plástica? A ministra Damares não soltou nenhuma pérola pelo salão? - $#&@#!...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
|