Enquanto as discussões giram em torno do aumento do salário do STF na cifra dos 16,38%, dentro de um salto que vai dos atuais 33,7 mil para 39,2 mil - votação recorde na Casa - o que mais devem querer nossos ministeriáveis nem é bom perguntar. Não fossem lá os demais benefícios ora sabidos por eles, querem apenas cortar o auxílio moradia, fazendo valer as perdas, danos e desenganos pelos mesmos!

Ora pois, e como se o país não passasse pela sua maior crise financeira para a achatada revisão. Efeito cascata pela frente? Harmonia entre o Judiciário e o Governo e de quem mais vai bancar essa conta na casa (repetimos?) que pode variar dos R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões quando os mais de 13 milhões de desempregados permanecem em fila única à procura de seus vencimentos? Realmente, um belo momento em final de mandato presidencial de Michel Temer para segurar mais essa bucha. Coisa que do placar de 41 senadores a favor do reajuste, 16 contrários e uma abstenção. Maior lógica no assunto em termos de (des)governo galopante, escândalos, corrupção, Lava Jato? Agora vai?

Tanto que em certa feita um deles proclamou que os políticos vivem num reino! Ou que os “políticos unidos jamais serão vencidos mesmo”. Salvo aqueles que não foram reeleitos/eleitos, mas, que ninguém pode ficar de mãos abanando, admitamos lá de grosso tamanho. Certamente, os vencimentos! E haveria de faltar verba para ser torrada nesse delicado momento? Saúde, Educação, Segurança e mais o que, ficam para o sucessor Jair Messias Bolsonaro (PSL) e sua Equipe.

Agora se os juízes não ganham em excesso, como argumentou a ministra Cármen Lúcia diante daqueles que determinam os próprios aumentos, a “revisão” dos vencimentos é algo que mais importa, vamos adiante, a inflação chega para todo mundo, perdas, poder de compra e por ai vai e assim caminha a humanidade bem como os degraus da desigualdade social para todo mundo.

- A propósito, algum novo pedido de vista para hoje?

- Quem sabe um breve “habeas corpus” express...

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