Tevê à manivela
Para muitos que ainda apostam e celebram numa emancipação brasileira em meio a tantos conflitos/atritos diários, cabe a pergunta ora intitulada, principalmente às vésperas de uma “mega” eleição tumultuada que se aproxima para alegria do povo. Vivemos ainda às margens do Grito do Ipiranga? Ou que o grito do brasileiro continua engasgado goela abaixo, sem grandes esperanças de jogar seus símbolos e caminhar em busca de um novo vulto de sorte? Parece até que o 7 de setembro de 1822 viria mesmo a pedir novos gritos de liberdade em termos de Brasil, hein? Livres de um lado português e presos de outro lado por conta de uma política, digamos, puramente política “brasileirês”, onde tudo é possível. Ou quase! Algo menos drástico do que assistimos em “Horário Eleitoral” e só para início de conversa quanto às mesmices de promessas (em pauta) na boca dos melhores presidenciáveis em campanha? Nossa, finalmente deram um jeito na candidatura do Lula, sic, agora inelegível, porém com ele ainda ronronando na sua fala “oraculante”. Nossa! Incrível! Muita gente merecia era indenização por isso a quem mais passou a perna no abafo da Justiça dentre outras falcatruas de governo mais. O que não deixa de ser também uma nova e outra forma de independência - talvez de escape ou pelo cano do ladrão. Pois, o nosso futuro Brasil ainda está mesmo por vir! Agora se em vias de perguntas avulsas de quanto vale um político comprado em dias de hoje, quando até um “Palhaço Abestalhado” resolve reaparecer em cena, querendo caçoar com a cara do povo para garantir mais uma estadia como deputado, nem é bom contar com aqueles que já estão por aí desde ontem neste capítulo da história que não muda nunca. Certamente, ante a tragédia ocorrida com o “Museu Nacional” do Rio, com o que sobrou das ruínas em pé a questão: algum cupim para relatar melhor daquilo que deveria ter sido feito do tipo prevenção e manutenção acreditamos que não. Só explicações por parte de autoridades das mais capacitadas como de verbas a serem melhores empregadas. “Ah, sim, as obras do Maracanã mereceram maior importância a um museu entregue aos cupins”. Não tivesse sido também a preocupação com a “Copa das Copas”, as Olimpíadas, o Carnaval, a “dinheirama” afanada pelo Cabral&Cia., mais que o Pezão não viu e sequer o Crivella acudiu, o choro pelas perdas históricas não seriam poupadas. Todavia, e em meio a tantos turbilhões por que passamos, é bom lembrar que muito, mais muito mesmo ainda está por vir. Disso ninguém pode duvidar. E se vamos ter que escolher mesmo um “Santinho” de presidir de verdade este “Gigante Brasil” - por enquanto em forma de “Torre de Pisa” - o bom é lembrar que ele ainda não desmoronou por completo. De resto, é só ir acompanhando os flashes do sobe/desce das pesquisas, horários obrigatórios, sabatinas, “flechadas”, discurseiras vazias, canseiras etc. e até o próximos sol da tão sonhada independência clarear. - Mas e quanto à manutenção dos partidos, salários, bonificações, regalias dos costumeiros políticos, como é que fica? Temos que manter isso, independente de qualquer outro assunto a ser respondido em questão, Senhor Presidente Michel Temer e nobres ocupantes? - #@&$$#...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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