Tevê à manivela
Diga-se lá, muitos recursos chegam a extrapolar os limites do bom senso até a boca do poço sem fundo. Já no quesito de “Balelas Eleitoreiras”, se temos? Temos aos montes e para tudo o quanto é lado. “Se eleito, oras essa, farei muito além do impossível, vou criar 10 milhões de empregos nos dois primeiros anos e muito mais”. E porque não cortes nas mordomias, gastos públicos, fórum privilegiado, auxílio moradia, déficit público, e principalmente o fim da corrupção. Melhor do que isso e só para começar? “Se eleito, claro!” Porém, bem mais claro do que o escuro sem que nada necessitasse de pedidos de aprovação por meio de um Congresso, Senado etc. com ou sem o aval de mais quem não importa. De repente, ao que já dissemos quem sabe por vias de uniões “Centro, Centrinho, Centrão”, a coisa possa pegar desta vez e sem jogo de interesse, como no caso da Marina Silva que diz que irá governar com todos os partidos. Queremos melhor do que isso, uma sintonia perfeita, esquerda, direita, volver? Sem nenhuma queda de braço entre eles? Vale a aprovação via legalidade/ilegalidade de algum candidato ante o que manda a Procuradoria Eleitoral, como no caso excepcional do Lula? Wow! Nessa eleição contamos até como de um presidenciável-pivô, só para não fugir do “opcional” Fernando Haddad na apuração na contagem de migração de votos. Isso não é incrível, sensacional, um jogo da tapeação? Conspiração também pode gerar algum tipo de “golpe” em calendário eleitoreiro? Vale tudo, vale o que vier. Se as pesquisas torram? Para muitos, sim; para outros, não! Algo assim do jogo da paciência sem pularmos o “para mais, para menos, impossível.” Melhor cenário para o Jair Bolsonaro, sem Lula? Rejeição de candidatos no desgaste da língua é bom que se registre por essas entrelinhas dentre emissoras de plantão, redes sociais, fake news e tapa buracos. Certamente, “Horário Eleitoral” liberado, propagandas, distribuição de “santinhos” miraculosos, instantâneos, o contato corpo a corpo, pastel de vento, a “gororoba nacional” no botequim de esquina, ora, ora, ora... “Os ventríloquos também nesse momento tem vez”. Sim, mas teremos ainda a queda na taxa de assassinatos, a retomada do Pisa, Segurança Pública, novos investimentos, educação, saúde, privatização de estatais, impostos, arrecadações e demais aberturas de leques e mais leques de possibilidades para salvar o Brasil. Claro, sem deixar de frisar aqui a criação de um sistema único de aposentadoria e/ou privilégios para uns e para outros. Enfim, e por fim, as diretrizes de economia global precisam ser melhores estabelecidas, dizem, nos mercados brasileiros e estrangeiros, além de uma vasta agenda de competitividade como nunca antes - bem mais que nunca - todos precisamos encontrar. Um novo tipo de promessas de “milagre do crescimento” nesta tacada 2018? Talvez sim, talvez não, e depois só não digam que fomos bem alertados na voz de cada um deles!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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