Mais uma rede de denúncias que possa melhorar um pouco na imagem do país que queremos - e sonhamos para o futuro? Certamente muitos ainda devam estar dentro da linha das suposições, ansiedades, tamanhos os descasos que andam correndo de bandeja por aí. Se ora melhora, piora ou estraga, vamos indo sim!

Investigar, apurar, coletar provas, denunciar é sempre preciso. Pois claro, a sempre corrupção em andamento, quando a pergunta transformada em forma de resposta é qual dos apontados em denúncias não vão negar todas as acusações. Ou que muitos se surpreendam que os ex-presidente Lula possa levantar palanque na prisão, digamos, em cadeia nacional! Melhor, então, preservar os tímpanos e gargarejar, blasfemar por outros canais. Afinal, por esses quadrantes tudo é possível. Ainda mais em calendário eleitoral diante do nosso reflexo “caótico” assistido.

Quanto ao estopim contra Padilha, Carlos Marun e Omar Terra que tiveram seus aparelhos clonados pela Política Federal em recente episódio contra um grupo criminoso que fazia clonagens de números telefônicos para aplicar golpes via aplicativo de trocas de mensagens? Ora bolas! Elementar ou não (via WhatsApp) é mais uma que fica como trama de apontamentos. Todos são inocentes, lembremos. Todos!

Não existe um só culpado na casa pronto para ser reeleito, eleito, continuar onde está não precisamos esticar muito por essas bandas largas daqui. Siglas são sempre indefinidas, a menos para aqueles beneficiados pela propina que se desdobrem em descobrir aqueles que melhor puderem. No mais, haverá sempre um “laranja” pela tangente. Verbas para o próximo governo, pautas bomba, benefícios políticos, bilhões serão gastos pela tal de Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019. Reajuste é coisa que não irá faltar entre regras mais. Quanto aos beneficiados, sabemos.

Já sobre o caso nada inédito, porém, grave do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), se a pescaria foi boa ou não durante outro ministério, como o da Pesca, ninguém pode duvidar do milagre da multiplicação, filas de cataratas, reuniões pastorais (nada contra, todos devem se reunir, de portas abertas), irregularidades é o que mais temos. Sem apontar o bloqueio do seus bens na ordem dos R$ 3,1 milhões pela Justiça, com o Eduardo Paes no rol de investigações novamente? O rolo compressor parece ter disparado mesmo ladeira abaixo.

Mais uma? Invasão do Ministério do Trabalho, possíveis fraudes em registros, documentos roubados, Brasília Urgente!, sonegações e mais sonegações, com os três poderes fora de sintonia, prisões relâmpagos, habeas corpus inéditos, ministros apontados diariamente, sindicais, enfim, apuramentos e mais apuramentos, tudo mais em curso segundo à irrecuperável ordem dos fatores? Isso sem contar as desigualdades sociais, miséria, saúde, educação, que não prometem ser corrigidas a médio/curto prazos, mas sim longo, muito longo prazo. Maior pedido de rigor pelo que vem pela frente por conta dos menos mortais, nós que pagamos as contas deles, melhor mesmo é tentar se prevenir do que intermediar.