Tal a emblemática problemática que pode ser repetida por aqui – via Brasil – por dezenas e mais de vezes, alguma novidade para o dia de hoje? Uma que não seja por conta do desembargador Rogério Favreto que concedeu um “habeas corpus” (Ajax?) ao ex-presidente durante plantão no último domingo? Fato surpreendente que tirou muita gente um pouco bem mais cedo da cama e do bom senso em comum? Soltura imediata, em uma hora, sem consultar mais ninguém, um novo Gilmar Mendes e seguidores tão bem supremamente conhecidos? Ah, bom...

Se ele tinha ou não competência para tomar tal decisão monocromática no assunto, ora essa, não precisamos mais esticar às claras e/ou às escuras algo que também só podia ter mexido diretamente com o Conselho Nacional de Justiça para o mesmo que já recebeu oito queixas (dois pedidos de providências e seis reclamações disciplinares), ao determinar a soltura imediata do Lula, passando por cima de todo mundo. A quem mais possamos agora chamar daquilo que significou “violar flagrantemente o princípio da colegialidade, e, por conseguinte a ordem jurídica e o Estado Democrático de Direito”, que outro juiz poderia ficar de fora? Por certo aquilo que (idem) não cabe tamanho a minha pessoa querer julgar aqui, mas, só querendo entender quem anda querendo mandar (ou decidir) prisões judiciárias em questão.

Novamente a Lava Jato em evidência e que mexeu – e anda mexendo – nas raízes da corrupção em tempo recordes? Como anda conduta do juiz federal Moro, sendo investigada, polícia federal, o nosso Supremo em ação? Quisera poder amiúde entender? Doze anos e um mês ao ex-presidente, reduzidos muito além do que pudesse se imaginar (?), “plantonistas” companheiros, acampados, adiantando os fogos de festejos por seu líder, folia antecipada, pizza, mortadela, cachês, senadores, militantes, todos atuando como se não tivessem obrigações maiores a cumprir ao que foram eleitos, com muitos já na corda bamba, até com a “guilhotina” preparada para uma possível reeleição, sem darem conta até que vão perder seus fóruns privilegiados? Terão vida própria os novos pré-candidatos que estão em palanques, sem saberem pelo que lutam, apenas fazendo volume, badernas, discurseiras?

Um viva então, e por conseguinte, ao desembargador João Pedro Gebran Neto, ao presidente do TRF-4, Thompson Flores, que decidiu manter a prisão de Lula, ao ministro João Otávio de Noronha, com mais aquilo que escreveu a ministra presidente do supremo Cármen Lúcia, enfim, e ao que possamos tentar entender do que resta ainda a palavra Justiça, julgamentos, condenações, delações, tudo frente às reprises de “habeas corpus” petistas que soldam os poderes e por aí afora! Aliás, coisas de “fichas sujas”, denunciados reciclados, sentindo-se tranquilos em suas pastas, é bicho que temos de montões, assim, ó, bem desse tamanhão!

E que soltem mais dos foguetes amortecidos, porém, que não dispensem ainda o conhecido sanduíche à lá carte “mata fomês”, antes de saldarem a próxima pizza a ser servida em praça pública. Muito pelo que, repetimos, a conta precisa ser paga. Se possível na boca do caixa!