Uma vez relembrada frase histórica com o slogan, “O petróleo é nosso”, na década de 50, pela então Agência Petrobras e também durante um bom período de exaustão que não cansou de ser repetido pelos nacionalistas, que lutavam para que o Brasil explorasse as suas próprias riquezas. Além disso, serviu de base para a era do automóvel que se aproximava com o governo JK, o que significava combustível, estradas, crescimento. Mas e agora, ainda é nosso?

Argumentos não faltam – numa soma de prejuízos – para a maior greve porque vimos passar nos últimos dias dado os aumentos do diesel, gasolina, pelos caminhoneiros enquanto propostas não convenceram (pelo menos de início) por parte do governo entre sindicatos e outras lideranças como de garantias para segurar os preços e impostos. Mais um rombo anunciado? Crise no abastecimento, ruas vazias, uma corrida desenfreada aos mercados de consumo, prateleiras vazias, altas nos alimentos e o que mais a ninguém podia esperar.

Isso às vésperas que um calendário eleitoral que muitos não sabem aonde vai dar!

Escoltas, caminhões-tanque de distribuidoras acelerados – afinal, o país não deve parar – e o prejuízo crescendo, crescendo, com o disparate que nossa maior crise, desemprego, instituições voltaram aos trilhos. Daí novo slogan a ser criado, que garantias temos se a cada dia surge uma nova bomba a ser resolvida? Como nunca antes, claro.

Pelos mais de 20 estados a calamidade assistida tem sido única. Como redução de frotas, paralisações totais, voos cancelados, aulas suspensas, hospitais, coletas de lixo etc. Maior, menor e/ou quadro caótico do que esse? Enfim, abusos e mais abusos como do gás de cozinha, em alguns casos a 120 reais, a batata da terra na margem dos 10 reais, tomate e, como orquestrou certo poeta, “que país é esse”? O que também não custa repetir por aqui em bom tom, que mais uma pacoteira de boas vontades vem por aí e não promete demorar muito.