Dito isto no plural e ao que pede o jogo de interesses dentre as inúmeras siglas de Partidos bem sabemos que existe. O jeito político brasileiro é ir se encostando aonde possam garantir maior sombra e chances de se reelegerem. Principalmente quando os engasgos de sempre falam mais alto junto aos mesmos! Ou que a “Lei da Vantagem em Tudo” não tenha caído em desuso por completo. Os números mestres também dão sinais de vida? Surpresas são sempre inesperadas rumo à casa da presidência da nossa República. Por certo, vamos contar com candidatos que só vão entrar para fazer volume mesmo. Figurinhas carimbadas em fase de investigação, rede de denúncias é o que mais acompanhamos e isso só para não remendar que todos estão se sentindo muito tranquilos até que Operações Lava Jato (que muitos temem) bata-lhes o martelo e que o Supremo mande liberar. Cargos eletivos e de segurança de mandato é o que todos querem! Fidelidade partidária 2018, isto sim! Tanto que consta que eles não podem se desvincular da sigla da qual foram eleitos, salvo as brechas que a Justiça Eleitoral a favor de quem! Falam-se até naquilo que rege uma tal “orientação do partido”, diretrizes, favorecimentos, alhures. “Trocamos um por dois?” Alguém por acaso poderia explicar ao eleitor o que seria “fusão” ou “incorporação” em período de corrida eleitoral? Com certeza, não. Ainda mais quando um dos nobres deputados (sic) resume “ter o dever, mas não a obrigação de ser honesto”. Assim, pré-canditatos ao Palácio do Planalto, seja à altura e desenvoltura, já estão apostos! E sim, postulantes na casa do MTST, caso de Guilherme Boulos, entram na mesma fila. Daí a difícil escolha se para o deputado Jair Bolsonaro – agora de sigla nova, PSL; o atual presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ); Geraldo Alckmin (PSDB); o emblemático Ciro Gomes (PDT); Henrique Meirelles (MDB); Marina Silva (Rede) e o próprio Michel Temer, caso não seja punido por mais uma denúncia em andamento. Coisa que no caso de uma persistente pesquisa persistente/abrangente, o condenado Lula que mesmo preso cisma a liderança bem como gloriosa volta à presidência! Enfim, e por hora, simulações e radiografias de continuidade e mudanças, “votem em mim”, “preciso do seu voto”, correm trincheiras. E algo que também dar ouvidos, mundos e fundos a vozes costumeiras, haja sacus!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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