Tevê à manivela
Logo também – e de saída – dizer que a velha “Cacheta Política” jamais sairá de cena, o raciocínio deve ser muito rápido. Como sempre é manter a atenção e procurar até mesmo a pitada de sorte a fim de sair ileso da coisa. E se não for ponto é banco. Como sempre, claro! Noutra cartada para que seguir tanto as regras se elas podem ser facilmente quebradas, salvemos o julgo dos mais privilegiados, ou que mesmo todo mundo sabendo às claras e às escuras, existe sempre uma brecha entre os três Poderes para não punir o culpado tão logo ainda apontem em última instância. Se de um lado mandam prender, logo, do outro mandam soltar. Algo que do ministro Gilmar Mendes (STF) e seu pedido de impeachment ora negado por 2 milhões de pessoas, sua resposta a Luiz Fux virou em torno mandar fechar o Congresso e entregar de uma vez a chave ao procurador Deltan Dallagnol da Lava Jato. O pacote anticorrupção ainda está em voga, ou que liminares novamente livrarão Excelências alhures? O país que muitos sonham poderá ser livre? Daí o punhado de puxões de orelhas além de deputados fantasmas a espera de serem reeleitos e aguardam novas posições. Sim. O presidente Michel Temer escapa de mais um pedido de investigações como do sigilo bancário quebrado por ordem do ministro Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal? Mais alguma troca de comando na Polícia Federal dentro de tamanho, porém, insosso desembalo de Governo? Quem irá atacar mais quem nas próximas horas dentre os nossos exemplares governantes que aí estão, cabe nova pergunta em forma de resposta. E uma vez dito e repetido isso, ficamos: – Se não é pif, então é paf! A sempre boa política da Casa agradece...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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