“Dizem que é errando que se aprende. Ah, e como dizem! Só não custa lembrar que tem pessoas que adoram mesmo é viver na sala de repetência e que é uma coisa para lá de inacabada”. Ou será que “Demétrius” também já aprendeu a mentir? Nunca se sabe...

Agora quanto ao bom gesticular da voz presidencial sair-se com a breve tira que “o povo brasileiro não tem muito ´apreço´ pelas instituições”, o que mais poderia ser incluído sobre um sistema falido dentro de uma centena redobrada no quesito da corrupção institucionalizada? De repente até mesmo por um Reforma Política por aqui melhor selecionada em termos de República (idem) falida. Discursos e falatórios perdidos no fundo do túnel não deixam de zunir, obviamente com a luz longe, muito longe de ser alcançada.

Já quanto ao constante melodrama a que muitos acompanham como de afronta aos poderes, juízes mandam prender e em tempo recorde o Supremo manda soltar, arquivar, banir dos autos e engavetar ao estilo ping e pong! Maior apreço às instituições que esse e só para recomeçar, não tem preço. Nessa investida, dentre um entendimento e outro, ministros como Gilmar Mendes que responda a sociedade. Ou que prestações de benefícios e troca de favores não devem ser pagos. E afinal, o que seria mesmo um STF, Senadores, Deputados Federais, Estaduais, Vereadores e patati patatá na corda bamba da política nossa de cada dia. Confiança?

O Brasil de volta aos trilhos, sim, senhores!

Melhor, igual ou pior retrospectiva para um ainda agonizante 2017 é que não iremos poder tirar da UTI pelas horas seguintes. De virada, claro! E dá-lhe delação premiadas e distribuição em lotes de tornozeleiras a quem mais, como se não fosse isso, enquanto novas investigações milionárias seguem seu curso. Executivos de empreiteiras ligados à politicagem do caixa 2 (que não pode faltar) envolvem autoridades além das alturas. Isso sem citar o sistema de cartéis em sistema viário que agora começam a preencher as colunas dos noticiários. Anos à fio e só foram descobertos agora. Bolas, tanto tempo, mas também é errando, fazendo vistas grossas que começam a querer acertar. Haja pedidos de leniências com aquilo que virá tão logo desossemos a sobra do peru natalino no conjunto da obra e de toda essa carcaça financeira/roubalheira Brasil-avante.

Feliz Ano Novo a todos!