Tevê à manivela
Celso Fernandes | |
Ora bolas, se andam afirmando por aí com todas as letras e ênfase garganta acima/abaixo que saímos da maior crise dos últimos tempos, quem é que mais uma vez vai ter que pagar a conta? Bandeira Vermelha à vista, porém, a ser custeado ao longo prazo? Disso não podemos duvidar quando a esperança talvez seja aquela que nos socorre. Se as contas não fecham, o tamanho do rombo talvez seja por onde estejamos sendo direcionados a tão aguardada luz no fundo do túnel. Ou quem sabe até daquela projetada sob o poste. Não custa uma vez mais taxar por um breve aqui que as instituições estão funcionando. A máquina emperrada voltou a funcionar e haja visto que a voz presidencial de Michel Temer (agora livre das sombras de Rodrigo Janot) vai bradar e gesticular até o último dia de mandato. Quem lucra logo de cara com isso em período de privatizações, só não culpem aqueles que mandam apenas com um estalo de dedos. Mais promessas de um novo leque de alternativas, déficit público, cortes, orçamento, violência e o crime organizado que não param de crescer não param de chegar aos nossos ouvidos. Quem mais dentre os principais governantes pode ser pressionado neste exato momento fica difícil de responder quando a lábio e o jogo de conversa no microfone sempre fica mais fácil de ser atingido. E afinal, qual das Cortes poderá decidir se ratificam ou não a condenação de determinado réu! Principalmente daquele em especial já condenado e que frente aos demais está aí para rosnar o quanto quiser. Ademais e ademã de leve para vocês que ficam, digamos: “Não existe esse negócio de soberania, maioridade e dureza total o tempo todo numa pessoa, pois, todos nós dobraremos um dia! Se não for para se ajoelhar e pedir perdão, até mesmo por conta de algum tipo de dores nas costas, reumáticas e/ou pelos males que o corpo adquire – como dos males da própria vida junto aos artifícios”. Já quanto ao tocante “Efeito” aqui intitulado, em matéria da política nossa de cada dia, ora bolas, o “embaçado”, desfocado com aquilo que for juntado além do também hora dito, haja sensibilidade óptica para aceitarmos tudo o que o governo nos impõe quando até mesmo o rebaixamento do salário mínimo entra em pauta! Ou será ainda coisa daquela desdita que de rombo em rombo levamos sempre um bom tombo?
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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