Tevê à manivela
Sobre a alcunhada “Lei da Vantagem” em tudo, o que mais podemos complementar em dias de hoje que ninguém quer sair no prejuízo, hein? Ou que descaradamente – e até por necessidade de muitos – precisamos sempre encontrar uma folga para os nossos gastos nada comensuráveis? Ora, o governo tira do povo, diariamente, sobre tudo e sobre todos os produtos e mercado, indo parar nos bolsos/cofres públicos de quem? Somos tributados até quando dormimos – pelo ronco e pelo berro. Salvo daquilo que eu também apregoei, digo, postei em rede social: “De repente é isso! E não é que a gente acaba também se acostumando ao bem mal sempre oferecido!” Ou que, “quem sabe, sobe! Quem não sabe fica onde está e é melhor não atrapalhar”... a dita coisa pode funcionar mesmo por aí sem distinção de classes. Bastamos ir preenchendo lacunas naquilo que temos de aguentar por culpa de mais quem! Certamente (também) haverá um culpado para as nossas práticas e táticas, mas só para lembrar do então Gerson, “certo?” Vantagem, quem não gosta de levar até mesmo nas costas dos outros? Ora, se de corruptos a corruptores – e não somente aos caciques da política que mandam e desmandam como querem – talvez o mundo cabido aos espertos de ontem, esses viraram espertalhões. Isso sem pichar o Pinóquio e seu Criador Gepeto, salvemos daqueles da perna curta com o salto de vara. Dos politicamente corretos, na maioria fantasmas, damos notícias. Vivemos todos, afinal, de uma pseudo-corrupção passiva, aquela que diz respeito “solicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem?” Da classe política, em vias de buscarem manter-se no podemos, bom, alguém sempre deseja tirar o seu da reta até com aquela outra mais ativa! Se os empresários sabem disso, ah, e como sabem. Afinal, sonegar nunca deixou de ser a praxe do assunto. Denúncias, isto acumulamos aos montes e aos montões! Algumas, de praxe, arquivadas, engavetadas enquanto outras lançadas na areia movediça onde a tal falada harmonia entre os poderes atuam apedrejados. “A Justiça é igual para todos”, costumam afirmar. E haja Vossas Excelências neste delicado momento para “morder” uma só fatia (2% talvez) para o próximo calendário eletivo. Sim, dos 1,7 Bi – afora os outros milhões de “trocadinhos” convenhamos a repartição de Campanha! E, sic, “Olha o Golpe” aí, gente! Por fim, se as eleições de 2018 vão mudar o “rolo” com o engodo acostumado a ver, melhor é ir tirando não só o cavalinho, os burros e todo o zoológico da frente! Sem citar os números, pois tudo muda a cada dia, hora e lugar, nosso ranking é mundial. De fazer causar inveja a qualquer outro menos pequenininho e que se atreva a sair em alta ou na frente!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
|